Capítulo 25

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Quatro dias sem postar, mereço levar uma boa brinca, ainda mais por ficar de recuperação. Sim gente, a burra aqui ficou! Minhas provas serão durante a semana, mas ainda sim consigo postar. Eu acho. Beijos, boa leitura a todas ❤️

Lara narrando.
Deus, por quê dói tanto ?! Eu achei que iria morrer ali mesmo, estava quase pra me matar.
Agora estava em um quarto de hospital branco, esperando trazerem meu menino. Doutor falou que não teve problema, ele estava todo formado e no peso certo é que não teríamos problemas com o Pedro, mais que sempre é bom ter cuidado. A Manuela não saiu do meu lado assim como a Victoria. Soube que o Picasso tinha chegado no hospital, podia ouvir os gritos dele falando que não queria ser atendido, queria ver o filho dele, mas a moça falava que ele não podia entrar daquela forma. Que forma ?
Logo me trouxeram ele. Nossa senhora, como esse garoto é lindo! Meu filho não tem cara de joelho, ele é tão delicado, tão sereno, tão pequeno, tão meu... Eu estou tão apaixonada, tão emocionada... Oh, droga!
Enfermeira: Olá, licença.. Tem duas pessoas querendo entrar, posso deixar?
Lara: Claro.. - ela deu espaço, quase tive um treco quando vejo minha mãe entrar com o pai.. Eu não sei, mais perdi a respiração e abracei bem o Pedro em meu colo. Em seguida o Caique entra como um furacão se desfazendo dos braços de uma enfermeira que tentava fechar o seu curativo com esparadrapo. Quase passei mal.
Picasso: Tá, sai, sai! Tá tranquilo. - todos que estavam na sala olhava o show dele. Fiz um show que foi ignorado assim que a nfermeira saiu, ele bufou e logo seus olhos encontraram os Meus seu olhar foi direto pros Meus braços, ele esboçou um dos sorrisos mais lindos que ele já deu. Ele veio até nos, passou a mão na cabeça delicada e do Pedro.- Filho!- meu coração disparou.. Espera! Eu tive um filho com o Caique, eu? Meu Deus! O Caique, aquele babaca que eu briguei, o babaca que me batia.. Deus! Eu tenho um filho, ele acaba de nascer.. E... E agora?.. Eu não... Deusssssss me ajuda !- Amor..- picasso me tirou dos meus devaneios. Quem são esses dois?- ele sussurrou apenas pra mim.
Lara: Meus pais..- disse baixo apenas pra ele. Ele arqueou as sobrancelhas.-
Picasso: O que eles querem?
Lara: Eu não sei..- o Caique ficou que nem guarda ao meu lado encarando meus pais.. Caique não existe! Kkk
Manu: Vamos comer..- eles entenderam o recado e todos saíram, restava apenas meus pais, eu, Pedro e Caique.
Claudia: Oi filha, o Roberto quer falar com você.
Lara: Não mamãe, não aqui... Eu estou fraca..
Picasso: Não adianta vim de mimi agora. Vocês abandonaram ela quando ela precisou.
Roberto: Cala a boca, quem você pensa que é pra se meter entre assunto de família ?
Picasso: Que família o que, tu não é família dela não. Família dela é eu e o nosso filho.
Roberto: O que você sabe de família, seu bastardo morador de favela.. Pelo que me parece você nunca nem teve pai..- eu vi o Caique partir pra cima dele, senti ele apertar à beira da casa com suas mãos e praticamente rosnar.
Lara: Amor.. Por favor.. Amor..- eu tentava chamar a atenção dele, mais o Pedro no meu colo me impedia de tudo.- Amor, o Pedro tá dormindo.. Não vamos assusta-lo.. - ele olhou pro nosso filho em meu colo e pareceu se acalmar.- Roberto, saia daqui..
Roberto: Como?
Lara: Agora.. Quem é você pra vim aqui pra insultar meu marido?
Roberto: Marido? Ele só tá te usando.. Que seja. Vim falar que a casa tá aberta, quando esse aí vacilar você corre pra lá . Apesar de tudo.. - ele suspirou. - eu te amo minha menina..- ele saiu sendo seguida pela minha mãe que estava toda boba.. Eu sentia a respiração do Caique irregular, o que me dizia que ele estava puta, puto mesmo.
Lara: Amor..- falei calma.
Picasso: agora não, não fala nada que eu não quero ouvir. Deixa eu pegar no meu filho.- com relutância entreguei o Pedro pra ele que estava com os olhos fechados, mas não dormia. Preguiçoso. Ele pegou nele, brincou e conversou longe de mim, como se a culpa fosse minha, e eu estava me sentindo culpada, por quê? Fiquei quieta no meu lugar observando tudo, quando vieram me mandar amamenta-ló. Nossa, eu ainda não o amamentei, e estou com medo. Ele me deu o Pedro, eu o ajeitei em meu colo e o coloquei pra mamar. Que garoto esfomeado! De olhos fechados já foi caçando Meus peitos, e quando os encontrou sugou tão forte que fez doer.
Lara: Aí, filho, que isso!- o Caique sorriu- Não rir, sai daqui. - ele alongou seu sorriso, passou a mão na minha nuca e me puxou pra um beijo breve.
Picasso: Você não tem culpa.. Eu te amo.- dito isso ele me deu um selinho e saiu. Quando senti Pedro solta meu peito do eu acocho percebi que ele tinha dormido, chamei a enfermeira e ela o colocou no berço por mim, logo eu adormeci. A Manuela bateu foto com meu pequeno, se despediu de mim e partiu juro com o polegar que se despediu apenas sorrindo e acenando. Um sorriso desses ele deve guardar muito bem mesmo..

Os dias passaram e vida de mãe não é fácil, agora com dois meses de vida do Pedro tá melhorando, ele já estar começando a dormir melhor, a se alimentar melhor, suas choradeiras já haviam parado mais. Ele é muito apegado a mim, eu não posso ir a esquina sem ele. Hoje é dia de consulta,  e está aqui eu, Lucca e Caique sem conseguir levantar.
Lara: Amor, nós temos que levantar..
Picasso: Pode ir indo na frente amor..- disse sorrindo.
Lara: Você não vai me levar hoje?
Picasso: Tem umas cargas aí pra chegar, vou ficar pra receber amor. O Junin vai te levar.- ele me olhou. Eu fiz bico, levantei desanimada e fui tomar banho enquanto os dorminhocos continuavam dormindo. Levantei, coloquei uma calça jeans toda colada, desfiada e dobrada com uma blusa Cropped branca de renda e um vans branco. Ajeitei meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo, fiz uma make simples e fui preparar a roupa do Lucca. Separei um macacão branco, com um tênis fofinho bem pequeno. Banhei ele, vesti e por ultimo dei de comer a ele. O Junin nos levou e disse que ao sair só precisávamos ligar. Fiz o exame todo, graça a Deus meu pequeno estava cada vez mais forte e saudável. O médico do Pedro ficava perto da praia, então eu fui caminhar com ele no calçadão da praia pra deixá-lo pegar a primeira brisa do mar. Fui conversando com ele que estava com os olhos bem abertos, dava uns leves sorrisos pra mim que ficava igual uma doida no meio do calçadão quando um carro preto todo no vidro fumê para de uma vez ao meu lado, tomo um susto e dou alguns passos vacilantes pra trás até sentir minha cintura bater em algo gelado, tentei virar mais senti duas mãos ásperas tocar meu braço.
XXX: Caladinha, entra no carro se tu não quer tomar tiro..- eu gelei na mesma hora..

No alemão ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora