Capítulo 44

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Polegar narrando.

Porra! Mesmo depois de tudo que eu fiz ela não me perdoo e pior ficou dessa maneira comigo, mesmo assim fiquei feliz. Agora vou ter meu filho e prender ela no meu morro. Estou sendo egotista! Tá, eu estou sendo. Mais eu vou usar esse tempo pra reconquistar ela. Estava esperando a Duda na parte de fora do hospital, encostado no muro e fumando meu cigarro, então vi meu sogrão colar do meu lado.
Paulo : ela te expulsou de lá ?!-Vou arrancar esse sorriso de vitória com um murro.-
Polegar: É questão de tempo coroa
Paulo : menina treinada - rindo -
Polegar: veio pra cá só pra tirar minha paz, coroa ?
Paulo : não, vim pra cá pra tira minha filha daqui
Polegar : tua filha e eu vamos volta pro morro, é lá que ela vai criar meu filho .
Paulo : em meio de faveladinhos ?!- arqueou a sobrancelha-
Polegar : pior no teu mundo, onde só tem dinheiro e nada de caráter. Aê, não vem querendo pagar de pá achando que eu vou deixa passar por tu ser pai dela.- falei apagando o cigarro e saindo de lá -
Fui entrando no hospital sem nem olhar pros lados, então uma médica parou na minha frente.
xxx : tá procurando alguém?- me olhou com maior cara de safada, da onde se viu cara uma médica fazer essas parada tio!-
Polegar : tô suave - falei sem dar muita bola.-
xxx: tem certeza ?- vei, até que ela é gostosinha, mas não vou da bobeira com o pai da Manuela por perto.-
Polegar : Absoluta!  - pisquei e sai de lá voltando pro quarto. Elas estavam rindo e sem que elas percebessem eu entrei e fiquei encostado na parede, depois delas rirem muito a Duda me viu e me chamou com a mão e eu fui.
Duda : sabe o que eu quero muito, pai ?!-fiz que não - que a Manu vá mora com a gente, ai eu moro com vocÊs - ela sorria -
Polegar : se a Manuela aceita voltar pro morro, com certeza vai ser desse jeito - ela me olhou -
Manu : Se um dia, eu fosse voltar pra lá seria pela Eduarda e por do meu bebê. E eu não sei se vou voltar, Duda. falou sem olhar pra mim. Olhou pra Duda ao falar com ela.-
Duda: posso mora com você ?!
Manu : pode amor!- Ela sorriu. Como eu pude passar todo esse tempo sem ver o lindo sorriso que a Manuela ostentava?
Polegar : vai me abandonar, pequena?!- fingi estar magoado e baguncei o cabelo dela, nos rimos e então o pai dela entrou pela porta.-
Paulo : nossa, que lindo! - ironizou - agora está na hora de se retirar - olhou pra mim - minha filha precisa descansar.
Polegar; sabia não, além de cafetão tu ainda é médico.
Paulo : o marginal aqui é você !
Polegar: só temos uma diferença, eu sou assumido e tu é incubado!-ele resmungou -
Manu : ai, parem seus crianças!- A morena ficou boladinha, ela revirou os olhos- Polegar! - me olhou - a Eduarda tem que comer.- O velho me olhou mais uma vez exibindo sua vitória no sorriso. Ainda quebro a chapa dessa múmia.
Polegar :jaé - peguei ela no colo.-Tchau princesa - me olhou e sorriu e abaixou a cabeça e eu sai.

Uma semana depois:

Manuela Narrando
Por fim, eu vou me livra desse hospital! Ja estou me arrumando pra ir pra casa; Entrei no banheiro e coloquei uma calça jeans branca que estava bem justa no meu corpo, acho que assim como minha barriga meu corpo também evoluiu, coloquei uma blusa cinza com preto que tinha escrito alguma coisa que não me importei, calcei um vans preto, fiz uma make apenas com rímel e um batom claro, passei perfume e fiz um nó no cabelo nele mesmo. Minha barriga está um quase perceptível, então dar pra usar minhas roupas. Iria ficar na minha antiga casa, lá era o meu lar. Sai do banheiro, agradeci aos médicos aquelas coisas todas e fui indo pra casa.
Cheguei em casa, sentei no sofá olhando tudo relembrei tudo que passei nessa casa,eu adoro essa casa demais. Fiquei um pouco lá até escutar a campainha tocar, eu fui atender, vi toda minha gangue: A Luísa, Yorrana, Lorena, Mk, Duda e a Cleo. Eles estavam com uns cartazes, com buquê de flores, bolos e etc..
Luísa : era pra ser surpresa, mas você estava com pressa.-falou entrando -
Manu : awwwwn!- disse meiga.- Ok, eu vou pro quarto.- caminhei rindo até meu quarto -
MK : faz bem! - entrei no quarto, fiquei mexendo nas coisas, parei na frente do espelho e levantei a blusa pra admirar minha barriga.-
Manu : Tão novinho e já é tão guerreiro. Obrigado por existir, eu já te amo muito.- ri sozinha - Quero tanto te ter em meus braços meu amor, você vai ser tão amado por mim e por várias pessoas.. não sei seu pai.- passei a mão na barriga -Se ele não te amar, a mamãe ama pelos dois. Vou te mimar,te dar o mundo, vou dar minha vida pela sua.- fiquei conversando, admirando a minha bolinha por horas, até que a Duda abriu a porta e entrou.-
Duda: Manu..- me chamou, eu olhei pra ela - Toma! - me deu uma venda e eu coloquei -
Manu : cuidado com seu irmãozinho! - rimos, ela foi me guiando pela casa,parou comigo em algum lugar, senti aquele cheiro maravilhoso passar por mim e uma mão gelada passar meus cabelos pro lado com tanto cuidado, tirou o minha venda e eu olhei rapidamente por ele e depois em volta. Tinha cartazes de boas vindas, comida, muita comida e várias coisas. Sorri agradecida -NOSSA GENTE! muito obrigado - juntei as mãos e sorri admirada.-
Luísa : nunca poderia imaginar, né ?!- ela brincou.-
Manu : nuuuunca -Brinquei. Nós rimos, começamos a conversa. Eu não  uma palavra com o polegar. Comi horrores , comi e comi até me dar um enjoo repentino e sai correndo pro banheiro e vomitei tudo,tudo mesmo..-
Polegar : tá bem ?!- a voz dele me estremece por inteira.

No alemão ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora