Cap 80

116 6 0
                                    

"Como esquecer  o beijo que vc me deu? Não sei se era pra esquecer ou lembrar."🎶


CAROL

Quando vc acha que nada pode piorar. Piora.
Depois Da briga com o Daniel e do Marcos Aparecer e me ajudar e me irritar como sempre. Eu tinha que ter caindo. Tinha? 

Acabei tropeçando e caindo, acabei ralando meu joelhos e as palmas da minha mão, em questão de segundos Marcos estava agachado em minha frente me olhando preocupado.

- Vc ta bem?
- Oque vc acha? ~ disse furiosa  pergunta sem cabimento eu estava caída  no chão machucada querendo chorar pela dor, pela agressividade do Daniel. E ainda me pergunta se eu to bem. Só por Deus.
- Para de ser chata garota, to querendo te  ajudar.
- Eu to toda ralada.  Como é que eu to bem?~ perguntei sem paciência.
- Vc caiu que nem uma fruta ~ disse Marcos ameaçando dar risada.
- Não ri das desgraça dos outros. ~ disse quase chorando.
- Eu vou tentar. Mais é sério, tá bem?
- Eu to. Eu acho ~ disse me avaliando.
- São Só  machucados artificiais. ~ Falou Marcos colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Epa ele tá fazendo isso mesmo?
- Eu sei. Eu quero ir pra casa ~ disse olhando pra o chão menos para Marcos não esperava por aquele ato. Fiquei sem graça. Não tinha motivo mais acabei ficando sem graça.
- Eu te ajudo levantar. Consegue andar.?
- Eu não quebrei nada.~ disse segurando as mãos que Marcos tinha estendido para me ajudar a levantar.

Quando minhas mãos tocaram e dele todo o meu corpo se arrepiou, o toque dele era firme e deixava o meu corpo todo tremendo por dentro fiquei encarando seus olhos,seu olhar era penetrante não conseguia desviar o meu olhar do dele enquanto Marcos me levantava, nossos corpos ficou mais próximo do que eu gostaria.

Marcos ficava revisando seu olhar da minha boca  para os meus olhos.
Por um momento que eu desejei aqueles lábios. Mais eu não podia ele era insuportável e nada confiável.

- Da pra parar de me encarar?
- Impossível. Sabia que vc tem um olhar indecifrável?
- Não. ~ Falei a verdade. Aonde ele ia chegar com isso?
- Pois é vc tem, e eu queria desvendar ele. ~ disse ele se aproximando ainda mais de mim.
- Não viaja. ~ disse saindo de perto do Marcos. Era melhor me manter afastada dele.~ - Da pra gente ir?
- Dá sim. ~ disse ele parecendo estar desapontado.

O caminho inteiro, fomos em silêncio como sempre. Já tinha até me acostumado.
Encostei minha cabeça no banco do carro, e fechei os olhos por alguns segundos, mais quando os abri novamente o carro tinha parado e Marcos me sacudia tentando me acordar.

- Eu ja acordei para de me sacudir. ~ disse tentando saber onde eu estava. Olhei para o lado e vi minha casa. Devo ter dormindo bastante.
- Vc pegou no sono, assim que saímos de perto da boate.
- Não ando dormindo direito.
- Eu também não. A uma garota que me anda tirando o sono. ~ disse ele como se eu precisasse saber dessa informação.
- Com certeza deve estar tirando o sono dela. ~ era a única coisa que eu podia falar nessa situação.
- Duvido muito. Ela é uma garota complicada.
- Mais ela vale a pena?
- Me diz vc. Vc vale a pena? ~  Marcos falava isso como se fosse alguma coisa normal.
Acho que meu raciocínio estava lento, ou eu não queria ter entendido oque ele acabará de falar.
- Não estamos falando de mim.
- Mais eu estou. Desde daquele dia que vc caiu em cima de mim eu quero sentir os seus lábios.
- Vc tá tirando uma com a minha cara, isso sim ~ a essa altura minha cabeça estava começando a girar. Ele ta afim de mim?
- Porque vc é tão desconfiada?
- Porque vc não me passa ser tão confiável, simples assim.
- Eu vou te provar que vc pode confiar em mim.
- Acho que vou ter que esperar sentada.~ disse arqueando uma das minhas sobrancelhas.

Marcos deu uma risada fraca e me encarou de volta. Seu olhar estava intenso demais mais do que o normal.

- Aquele dia eu só não te beijei Porque eu não tava afim de levar uma tapa  na cara, do jeito que vc é louca. Mais agora eu to seriamente pensando em correr esse risco.
- Não vai ser só um tapa que vc vai levar ~disse tentando não transparecer que eu estava nervosa. Minha respiração estava acelerada.
- Mesmo assim eu to afim  de correr esse risco.
- Não vai valer a pena ~ Falei enquanto procurava a maçaneta pra abrir a porta.
- Quantas vezes eu vou ter que falar que eu quero correr o risco? ~disse Marcos se aproximando de mim, e deixando e acariciando meu queixo com o seu polegar.
O seu toque me deixou arrepiada. Prendi toda a minha respiração.

Eu ia deixar isso acontecer mesmo?

Marcos foi se aproximando cada vez mais quando estava a pouquíssimos centímetros dos meus lábios ele me encarou como se estivesse esperando alguma reação contra ele. Mais a única coisa que eu fiz foi desejar sua língua explorando toda a minha boca.

Então, nossos lábios tiveram o primeiro contato, tudo começou com um selinho longo e demorado que foi se estendo com outros selinhos, até que não nos contentamos só com isso mais começamos a explorar a boca um do outro.

Isso tava parecendo um sonho de tão impossível que era.
Parecia que esse beijo era o meu primeiro. Estava nervosa não sabia onde deixar minhas mãos. Talvez eu tenha esquecido como é se beijar. Será que isso é possível? 
Qual é Carol para com isso. Se controla.

Deixei minhas mãos sobre o meu colo enquanto a mão dele que tinha acariciado meu queixo estava na minha nuca.

Tudo tava correndo bem, mais então me lembrei do dia no hospital na primeira vez que eu o conheci. Que ele havia me chamado de rejeitada. 
Na mesma hora o afastei, ele me olhou assustado não esperava por essa minha atitude, não agora.

- Vc não deveria ter feito isso.
- Mais eu fiz.
- Vc fez Porque é um idiota que gosta de se aparecer. Na próxima vez que chegar perto de mim, não vai ser um tapa que vc vai levar e sim um belo de um chute nos seus países baixos.~ disse saindo do carro apressadamente, batendo a porta com força.

Caminhei até a porta sem olhar pra trás. Mais a Minha vontade era de olhar queria saber qual tinha sido a reação dele.

Amizade Ou Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora