Amizade Ou Amor?

Cap 67

CAROL

Caminhei até em casa de cabeça baixa, algumas lágrimas estavam a amostra em meu rosto.
Falar sobre o meu passado, meu pai ainda me machuca. Tenho tanta magoa e ódio que não consigo perdoa- lo mesmo no fundo querendo perdoa-lo eu apenas não consigo.

Caminhei por mais 15 minutos finalmente cheguei em casa antes de entrar enxuguei algumas lágrimas que estavam em minha Buchecha respirei fundo e entrei em casa. E me surpreendi.

Minha mãe estava abraçada com o Roberto. Mais ela logo se desfez do abraço quando percebeu minha presença.

- Oie Carol. Como está passando? ~perguntou Roberto todo simpático.
- Vou bem obrigado.
- A gente tava indo ao cinema quer ir ? ~ perguntou Minha mãe. Nem a pau que eu ia ficar de vela ainda mais vendo minha mãe namorando.
- Não to afim. To com dor de cabeça
- Vai ficar bem?
- Vou sim.
- Se a gente não ir perdemos a sessão.
- só vou buscar a minha bolsa la em cima.

Enquanto minha mãe ia atrás da bolsa fiquei fazendo sala para Roberto. Que estava inquieto. Parecia que ele queria falar alguma coisa mais quando eu o encarava ele perdia a coragem. Acho que ele tava achando que eu mordia.

Até que finalmente criou coragem  conseguiu falar comigo. 

- Vai ficar de férias na quarta não é?
- Isso.
- Vai fazer aquela viagem com a escola pra praia.
- Pretendo. ~ Aonde ele quer chegar com esse papo.
- Eu tava querendo levar sua mãe pra passar uns dias na minha casa no Campo, ela não tá querendo muito ir, vc podia me ajudar a convence-la?

Isso seria muito bom pra minha mãe,  como eu ia ficar fora por alguns dias na próxima semana, não queria deixar ela sozinha e também ela merecia ser feliz.

- Ok eu te ajudo.  Mais se machucar minha mãe, vai pagar muito caro.
- Não se preocupe vou cuidar dela muito bem.

Escutamos passos na escada e interrompemos a conversa.

- Qualquer coisa me liga ok?
- Ok.
- Prometo que não demoro
- Não se preocupa, mãe diverta- se ~ disse levando os casalzinho até a porta.

Depois que os dois saíram, me sentei no sofá e fiquei olhando pro nada. Tédio.

Vou entrar em depressão desse jeito. Talvez tenha se passado 10 minutos ou 20 minutos escuto alguém batendo na porta. Não estava esperando ninguém. Quem poderia ser?

Fui até a porta e olhei pelo olho mágico era, Daniel e automaticamente me lembrei do que aconteceu na noite anterior um calafrio percorreu todo o meu corpo. Será que ele ia me bater mesmo. Respirei fundo e abri a porta.

- Oie.
- Oi ~disse seca.
- A gente pode conversar?
- Pode.  Entra. ~disse dando passagem a ele.
- Sua mãe ta ai?
- Ela saiu, mais não vai demorar.  ~ Não sei porque menti acho que tava com medo dele.
- Eu queria falar sobre ontem.
- Fala.
- Me desculpa por ontem toda aquela briga.
- Vc tem que pedir desculpa pra quem vc bateu.
- Eu ja pedi.
- Como assim? Vc pediu desculpa pro Marcos.
- Pedi depois que ele me explicou tudo que tinha rolado. Fui um idiota.
- Bota idiota nisso. Vcs se encontraram?
- Tinha encontrado com ele agora pouco na sorveteria. Ele me explicou tudo.
- Agora acredita em mim?
- Acredito. Me desculpa? ~disse Daniel se aproximando de mim.
- Porque precisou dos outros pra te fazer acreditar em mim?
- Tava de cabeça quente e tinha bebido demais. Vai me desculpa  ~disse Daniel que já estava próximo de mim, colocou uma das suas mãos em meu pescoço com uma certa delicadeza e brutalidade me puxou para um beijo. Sem ao menos saber se eu o tinha desculpado.

Daniel era assim, eu não tinha voz perto dele. Ele quase nunca deixava dar a minha opinião para alguma coisa. E isso me irritava. Quem que não ficaria irritado com isso?

Mais não consegui resistir ao beijo, correspondi mais logo me afastei, mais ainda estavamos com os nossos corpos colados.

- Quero mais. ~ disse Daniel com uma voz sexy, e me beijando logo em seguida. Que fogo.
- Epa deixa eu respirar  ~disse interrompendo  o beijo a procura de ar.
- Que se dane o oxigênio, preciso da sua boca na minha. ~ disse Daniel beijando o meu pescoço e o mordendo.

Daniel foi me levando até o sofá ainda me beijando, acabamos nos esbarrando em algum móvel, oque me fez gemer de dor bati a minha perna, Daniel nem se importou caimos no sofá.

Ele ficou por cima, entre as minhas pernas estava me beijando sem parar não sei por quanto tempo ficamos assim apenas  beijo extremamente quentes. Mais foi quando as mãos de Daniel foram descendo até as minha coxas e as apertando contra o seu corpo uma das suas mãos subiram até a minha cintura, ele ia subindo a mão mais resolveu fazer isso por baixo da blusa.

Prendi minha respiração. O impedi de seguir com o seu movimento segurando suas mãos. E apenas sussurei  um não.

- Porque? ~ disse Daniel tentando controlar sua frustração.
- Não to afim.
- Tudo bem então ~ disse Daniel dando um selinho e saindo de cima de mim, e se sentando. - Vamo assistir um filme então? Pode ser?
- Pode. ~ disse pegando o controle e ligando  a TV.

Ficamos assistindo um filme qualquer na TV. Achei que Daniel iria ficar chateado ou zangado por ter impedido dele continuar com suas carícias, mais pelo ao contrário ficou mais carinhoso algo que estranhei.