Amizade Ou Amor?

Cap 102 [PARTE 2]

CAROL

Quando chego em casa, encontro minha mãe e Roberto assistindo um filme na Sala, os dois formava Um belo casal, minha mãe me convida para assistir o filme com eles.
Penso por alguns minutos, e resolvo ficar um pouco com eles.

Depois de um tempo, o filme havia acabado e Roberto tinha ido embora, sobrando só eu e minha mãe, ela estava de bom humor, achei que aquele momento seria o perfeito para contar a novidade.

- Mãe, tenho uma novidade pra te contar
- O que é?
- Estou namorando com o Júnior ~ Falo sem rodeios ~
- Namorando com ele? Pergunta ela que me olha um pouco espantada ~
- Sim. Você vê algum problema?

Ela me encara por alguns minutos, ela abre a boca para falar alguma coisa mais logo desiste.

- Não vai falar nada?
- Esse Rapaz ele gosta de você?
- Gosta. ~ Digo, confiante mais no fundo bem no fundo não acredito muito nisso~
- É sério? Ou é apenas aqueles namoros que dura Apenas uma semana ?
- É sério mãe.
- Você não sabe que eu não gosto muito da postura desse garoto. E também não acredito que ele goste de você da mesma maneira que você.

Ouvi aquilo foi como uma facada, me doi saber que ela também acredita nisso.

- Por favor não fica contra. Demorou pra gente se acertar.
- Você ta Feliz?
- muito.
- Eu vou dar um voto de confiança a ele, mais se um dia eu te ver chorando por causa dele, ele nunca mais chega perto de você.
- Obrigada mãe ~ Vou até ela e dou um dos abraços mais demorados e apertados nela~
- De Nada.
- Tem outra coisa pra te contar.
- aí meu Deus. O que é?
- O Edgar não aprova, a Gente acabou brigando quando fui levar a Lara na casa dela o Júnior tava junto e ele não gostou muito da minha escolha.
- Como eu, a gente sabe da verdade.

Que verdade era essa ?

- Ele não tem esse direito de se intrometer na minha vida. Ele não tem mãe.
- Ele só quer seu bem.
- To cansada de todo mundo falar isso.
- Mais é uma verdade.
- Uma verdade que não faz parte da minha vida. Se você aprova meu namoro é o que importa pra mim. Nada mais.
- Não seja tão amarga com o seu pai. Ele está só querendo ser um bom homem e tentar colocar as coisas no lugar.

Estava cansada daquela conversa.

- Vou subir tomar um banho.
- Quer que eu prepare uma coisa pra você?
- Por favor.

Subo para meu quarto, pego as coisas que irei precisar para um banho e entro no banheiro.

Encaro meu reflexo, e vejo a corrente em meu pescoço. Abro um sorriso bobo no rosto, mais ele logo se desfaz ao lembrar das palavras da minha mãe.
Eu tinha dúvidas, mais eu precisava acreditar em Júnior. Acreditar que ele pudesse me amar.

{...}

Tinha se passado alguns dias, e como não podia sair de casa, Júnior sempre aparecia em casa e passava o dia inteiro comigo, as vezes minha mãe estava em casa, e a gente tinha que se comportar um pouco melhor.

O clima entre a gente estava ficando cada vez mais quente, mais não tinha rolado nada além de carinhos e amassos bem loucos.

Depois da discussão com Edgar não o vi mais, agradeci por isso. Quase todos dias Ligava para Lara, as vezes Marcos atendia o telefone, e dava pra perceber que ele estava sendo frio comigo.

E por algum motivo isso me deixava mal.

Guilherme tinha pedido minha ajuda, para organizar a festa de aniversário para Lia, e ajudar a fazer uma declaração para ela.

Nesses dias que tinha se passado os dois não estavam se falando, mais eu sabia que Lia estava doida pra fazer as pazes com Guilherme. E ela não imaginava o que a gente estava aprontando.

{...}

Era uma quinta feira, o dia estava estranho, nublado, frio, e hora ou outro garoava.
O dia perfeito para ficar embaixo das cobertas.

Mais eu tinha muita coisa pra fazer, seria hoje que iria rolar a festa da Lia, tinha que ir até a casa do Guilherme onde rolaria a festa. Precisava ajuda- lo organizar tudo junto, com Júnior.

Minha mãe tinha me liberado do castigo, só por causa da data especial mais me fez prometer que estaria em casa antes das 2 da manhã.
Acho que daria tempo suficiente pra aproveitar a festa.

Tinha ficado combinado que, eu e Júnior levaria Lia até a casa de Guilherme sem ela saber. Inventamos a ela que iríamos comemorar sem niver em uma boate fora da cidade.

Por volta das sete horas da noite, passamos na casa de Lia, ela estava Linda usava um vestido preto de mangas cumpridas, acima do joelho e com um decote entre seus seios.
Guilherme ficaria de quatro quando a visse.

No meio do caminho, vendei os olhos da Lia que estranhou a atitude e ficou nos perguntando o caminho inteiro o do porque daquilo.

Quando chegamos, ajudei Lia descer do carro e a levei até a porta,quando adentramos, estava tudo jeito que a gente tinha planejado e deixado algumas horas atrás.

- Pra onde você está me levando? ~ pergunta Lia, andando com cuidado ~
- É surpresa.
- Aonde estamos? Cadê O Júnior?
- Ele foi fazer uma coisa. Cuidado que tem alguns degraus.
- Eu to odiando isso Carol. Detesto surpresas.
- Tenho certeza que essa você vai gostar.
- Eu quero tirar isso da minha cara, está me incomodando ~ Disse Lia, bufando de raiva~

Tinha certeza se eu não tivesse segurando suas mãos, ela teria tirado a faixa que cubria seus olhos.
Finalmente tínhamos chegado em frente da porta do quarto do Guilherme, dei duas batidas na porta.

Lia estava impaciente do meu lado, batia seus saltos no chão de madeira.

- Não vai me falar aonde estamos? Nem uma dica?
- Não.

A porta se abre, e vejo um Guilherme diferente do que eu estava acostumada a ver.
Guilherme estava usando uma calça jeans escuro, uma camiseta social cinza escuro dobradas até a cotovelo. Ele em dias normais era mais desleixado mais hoje ele tinha caprichado.

Levei Lia até ao centro do quarto, tinha algumas pétalas de Rosas brancas espalhadas pela cama e pelo chão.

Ele tava mesmo querendo O perdão dela.

Sussurrei um, Mandou bem. E antes de sair do quarto, me despedi de Lia.

- Feliz aniversário. Eu sei que depois você vai me agradecer. ~ Digo deixando um beijo na Buchecha da minha amiga. ~

Caminho até a porta, e dou um último sorrisso para o casal e saio, consigo ouvir Lia chamar por mim. Mais não posso voltar

Volto correndo para o carro tentando não cair em cima dos meus saltos. Júnior me esperava encostado no carro com um cigarro na boca.

Droga! Ele tinha voltado a fumar.

Caminhei até ele um pouco seria. Ele me encarou estreitando os olhos.

- Correu tudo bem lá ?
- Sim deixei ela no quarto com o Guilherme. Ele deixou algumas pétalas pela quarto e na cama ~ Falo me encostando no carro, ficando ao seu lado ~
- Uau, não imaginava que um dia eu iria ver me amigo fazendo essas coisas românticas, ele não é desse tipo.
- O que o amor não faz!?
- A Lia não faz o estilo romântica também que ficaria louca e voltaria para ele depois de receber uma declaração.
- Ela é durona mais tem um coração mole.
- Verdade.

Não digo mais nada, apenas obeservo ele terminar de fumar,o cheiro me incomoda,e faz meu nariz pinicar, daqui a alguns instante teria um ataque de espirros.

Júnior percebeu meu desconforto.

- Que foi?
- O cheiro....~ Fui interrompida por uma sequência de um espirros. ~ - Achei que tinha parado de fumar. ~ Continuei, quando parei de espirrar.
- Sabe, como é. É difícil ~ Disse Júnior jogando a bituca do cigarro longe.~ - Foi mal ~ Falou enquanto me abraçava~
- Tudo bem. O que vamos fazer enquanto não dá nove horas.
- Vamo ficar um pouco na casa do Luiz.

Apenas assenti e entrei no carro.