Capítulo Doze - Daniela Fernandes

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Bom dia!!!

Como prometido, aqui está.

A foto debaixo é uma inspiração, e o capítulo está fofinho ♥

O próximo sai em 19/05.

Ótima leitura.

:*

Daniela

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Daniela

– Sobrevivi ao segundo dia.

Minha mãe revira os olhos, fazendo pouco caso do meu drama mexicano. Já sei de quem peguei essa mania, afinal. A convivência é uma coisa que só por deus.

– Como a senhora está? – Pergunto, tentando parecer despreocupada com a situação de mais cedo, e sóbria o suficiente para conversar com a minha mãe, agora. – Quer dizer, a Suzana é tão desagradável...

– Você quer perguntar logo o que quer saber? – Direta e reta, sempre.

Dona Rosângela beberica seu chá enquanto eu chacoalho o saquinho do meu, imerso na água quente. Acredito que tomar chá depois de cerveja é uma boa ideia, para acalmar o estômago.

– Ah, mãe. Ela odeia a gente, e a gente odeia ela. Nossa família era completa, apesar dos pesares. Augusto sempre me tratou como uma filha e Suzana não sabe lidar com isso. O Lipe ela até engole, já eu...

Ela evita o contato visual comigo.

– Meu casamento com Augusto é passado. Ele me ajudou a resolver sua faculdade e não fez mais do que obrigação, em nome dos velhos tempos.

Hum, velhos tempos. Isso soa tão... sexual. Prefiro não pensar no que isso verdadeiramente significa. Só que é impossível evitar os flashes de minha mãe jovem, fumando um baseado com Augusto, enquanto ele faz uma tatuagem.

Deus! Ou bebi demais, ou enlouqueci de vez...

– Vai ser um empréstimo, mãezinha. Não vamos ficar devendo nada pra ele, eu prometo.

Minha mãe me olha e sorri um pouco, como se estivesse tendo boas lembranças passando pela cabeça, nesse exato momento. Só espero que essas lembranças não sejam do Augusto. Muito menos dele fazendo uma tatuagem.

Engulo o riso que ameaça a sair para não levar uma bronca. Me sinto uma adolescente com medo da mãe, agora.

Ah, qual é... É impossível não notar o jeito que eles se olham, mesmo depois de tanto tempo.

– Tenho certeza de que ele está muito satisfeito em ajudar. Ele adora você, Daniela.

– E eu o adoro, também. Ele foi um bom padrasto, se bem me recordo.

Ultrapassando LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora