Capítulo Dezesseis - Daniela Fernandes

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Bom dia!

Capítulo dedicado à Fúlvia Sanchez, de presente de aniversário atrasado.

Parabéns, gatona. Obrigada por sempre marcar presença aqui.

Beijo estalado e especial da autora e do Rick ;)

Daniela

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Daniela

Quero descobrir que merda está acontecendo comigo.

Que tipo de alienígena eu me tornei, droga?!

Aonde deixei meu cérebro, quando não briguei com Ricardo por ele ter falado o que falou no telefone, para o William? Eu nem mesmo fiz questão de conversar com ele sobre a noite passada, quando ele e meu irmão se acharam no direito de intervir em meu encontro livre de qualquer romantismo com meu professor da faculdade.

E o petulante, do Ricardo, ainda teve a audácia de tirar a bateria do meu celular!

O que deu nele, afinal de contas?

Outra coisa que não sai da minha cabeça, é o que vou inventar para o Felipe para poder acompanhar o Ricardo nessa viagem para Curitiba. Se ele sonhar que estou transando com um dos seus amigos... eu prefiro nem pensar nessa possibilidade.

– Pelado demais. Próximo! – Ricardo diz, voltando os olhos para a tela do celular.

Estamos em uma loja luxuosa que fica dentro de um dos shoppings de São Paulo, escolhendo um figurino para que eu possa acompanha-lo na tal festa de gala. O problema maior, é que até agora, Ricardo achou defeito em todos eles.

Enquanto ele fica sentado confortavelmente em uma poltrona que, muito provavelmente, fora colocada diante do provador para os maridos entediados, que esperam pacientemente por suas esposas indecisas entre tantos modelos exclusivos de vestidos, eu estou exausta de ter provado tantos modelitos de diferentes estilistas.

Fala sério! Para que tudo isso? Eu poderia muito bem emprestar um vestido da Sandrinha ou arranjar um em qualquer brechó perdido na Vinte e Cinco de Março, onde os donos são aqueles chineses mãos de vaca que vendem mercadorias todas iguais.

– Ricardo, este está perfeito. Eu não aguento mais trocar de roupa! – Protesto em um choramingo.

– Se você for com esse, que não cobre absolutamente nada das suas costas, irá ter uma hipotermia e não demorará a ir a óbito.

– Mas...

– Próximo!

– Ricardo... – sorrio para a vendedora, que entende que preciso de privacidade e se afasta. Aproximo-me, para em seguida, sentar ao seu lado – esse vestido é um dos que eu consigo pagar com as minhas economias. – Digo em um tom baixo, para que só ele escute.

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