Epílogo

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Ricardo

Nunca pensei que monogamia pudesse ser algo tão aprazível. Após sete anos, adormecer e despertar com o característico cheiro de Daniela, se tornara uma necessidade absoluta.

Embora seus cabelos – agora um pouco mais curtos – ainda incomodem meu nariz (que nunca mais fora o mesmo, esteticamente falando), a costumeira coceirinha de manhã, causada pelo emaranhado de fios, já se tornara algo prazeroso. Daniela dorme tão agarrada à mim, que não poderia ser diferente.

Percebendo a casa silenciosa demais para um domingo de manhã, começo a tentativa de despertá-la com beijos na pele alva de seu pescoço delicado. Ela ronrona feito uma gatinha e, ainda de olhos fechados, abre o sorriso mais bonito que já vi.

– Bom dia – saúda com a voz rouca.

– Muito bom dia, Feiticeira. Notou como a casa está quieta? – Pergunto entre um beijo e outro.

– É cedo demais, Rick – ela abre as esmeraldas verdes para mim.

– Cedo demais para uma rapidinha? – Beijo seu queixo, já subindo sobre seu corpo pequeno, comparado ao meu.

– Hum... Eu preferia algo beeem demorado.

– Eu também. Quem sabe eles dormem até mais tarde, hoje?

– Vai ter essa sorte – ela ri, lembrando-me que o Tico e Teco são os maiores empata fodas da história.

Beijo-a e, assim como da primeira vez em que invadi seu quarto, em Boa Esperança, ela me afasta por estar com hálito de quem acabou de acordar. Daniela e essas frescuras, mesmo depois de tantos anos.

– Preciso ir ao banheiro antes – aponta para o cômodo anexado ao nosso quarto.

– Larga de frescura – peço, já arrancando sua camisola. – Já faz quatro malditos dias.

Então ela cede, abrindo as pernas para acomodar meu quadril. Enfio a língua em sua boca, dando início ao tipo de beijo que eu gosto: erótico.

Após alguns minutos, somos apenas suspiros, gemidos e mãos.

Ao passo em que abaixo as alças finas de sua camisola, mordo seu lábio inferior, aperto meus dedos em seu quadril e pressiono minha ereção ainda coberta, contra sua calcinha minúscula.

Deixo sua boca para explorar sua clavícula, e depois o vale entre seus seios enormes. Com a ponta da língua, em um ritmo veloz, brinco com seu mamilo quente e arrebitado. Daniela geme e, consequentemente, meu pau fica cada vez mais rígido.

– Você não perde o jeito nunca – sussurra, enquanto tem o seio direito enterrado dentro da minha boca. 

Interrompo o que estou fazendo para responder:

– Eu sei, minha gostosa... – começo a chupar o outro seio – ... deliciosa...

– Oh, Rick...

Com a camisola amontoada em sua cintura, faço uma trilha de beijos pela sua barriga, hoje, não tão plana quanto há sete anos, e enfio a língua dentro do seu umbigo, para então continuar a descer, até que meus dentes encontrem o cós do pedaço de renda que ela chama de calcinha. Puxo-a com os dentes.

– Anda logo com isso, Amor, ou não vai dar tempo! – Exige com certa aflição.

Obedeço-a, livrando-me da calça de moletom. Daniela também não perde tempo e desce a calcinha pelas pernas, para então se livrar da camisola, ficando completamente nua. Não tenho tempo para contemplá-la, por isso, acomodo-me entre suas pernas e a ponta do meu pau, expelindo o líquido pré gozo, saúda sua entrada molhadinha.

Ultrapassando LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora