Bom dia!
Achei muita sacanagem eu, estando com o capítulo pronto, não soltar hoje.
Portanto, deliciem-se.
Não prometo capítulo na segunda, pois acho que não consigo finalizar e revisar por causa do feriado. Mas, semana que vem é certeza que tem, pois já estou providenciando.
Boa leitura!
***
Ricardo
Já fiz muita cagada, é verdade. E nem preciso citar uma por uma, já que todo o mundo sabe que como homem, não valho porcaria nenhuma, mesmo. Mas em minha defesa, nunca iludi ninguém, nem prometi o que não poderia cumprir, principalmente em se tratando de mulheres.
Também estou careca de saber que estou arriscando minha amizade com Felipe. Todavia, acabei fazendo uma escolha, a qual envolvia Daniela e eu, suados, sobre a minha cama ontem à noite. E devo ressaltar que foi bom pra caralho, pelo menos para mim.
Se um dia o Lipe, por qualquer circunstância vier a descobrir, terei em mente que pelo menos, valeu apena.
Felipe, meu parceiro, sua irmã é gostosa pra cacete. Foi mal, cara, mas é a mais pura e cristalina verdade.
Depois que Daniela saiu, ontem à noite, fumei um cigarro e caí na cama, não demorando a dormir. O cansaço pela viagem de nove horas em um carro fodido falou mais alto, o que não me permitiu vasculhar na memória o que eu posso ter feito de tão errado para que ela saísse daquele jeito.
Será que fui muito bruto? Ou insensível?
Mas o que ela queria? Nosso acordo é só sexo, droga!
Agora que conseguimos o que tanto almejamos, eu e o meu pau, eu deveria me dar por satisfeito. Mas porque sinto que ainda tem algo errado? Tudo bem que não comi a bunda dela, mas a foda foi gostosa pra caralho.
Sua expressão ao gozar apertando meu pau, sua boca entreaberta, sua fala perdida... tudo foi bom, e eu não mudaria absolutamente nada.
E aqueles peitos? Eles pareceram ainda maiores sob as minhas mãos.
E é por causa de todas essas dúvidas que martelam a minha cabeça desde que acordei, que estou aqui, as oito da manhã de um domingo, na frente da porta do apartamento do Felipe tocando a campainha feito um louco.
– Caramba... – Daniela murmura com os olhos meio fechados, meio abertos, se escorando no batente da porta – é cedo demais pra você estar aqui, sabia?
Seus cabelos enormes estão em todas as direções e um moletom gigante do Pernalonga veste seu corpo magro e bem esculpido. Está frio esta manhã, e noto os pelinhos de sua coxa eriçados pelo vento gelado que irrompe o apartamento.
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Ultrapassando Limites
RomanceDaniela Fernandes é uma jovem vinda de Boa Esperança, uma cidadezinha pacata do interior do Paraná. Filha de uma mulher simples e pai desconhecido, ela vai morar com o irmão - cujo vínculo sanguíneo é restrito apenas pela parte da mãe - em busca de...