Prólogo

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Sentado no canto do chão, Sócrates escuta uma música extremamente depressiva, chamada "The Eternal"(O Eterno), de uma banda inglesa de nome Joy Division; está só em casa, e ela está totalmente escura.Ele ainda mora com os pais, apesar de ter 33 anos.Mora com eles não porque quer, mas por dificuldades financeiras.

No canto, sente o clima pesado da música;  chora a sua solidão, os seus fracassos, a sua depressão.Ele não sabe o que fazer em seu futuro,  não vê saída; tudo o que realmente queria, não conseguiu.Os seus sonhos no fim das contas, se mostraram ser apenas ilusões tristes, que foram alimentadas em excesso.Ele até pode conseguir algo que não deseja muito, mas o que realmente quer, não.Sócrates se sente impotente, incompleto.Ele pega um faca para cortar seus pulsos e dar fim ao seu sofrimento.

Um fim provável e compreensível.Porém para compreender o fim de um caminho com maior precisão é necessário olhar para o seu início.


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