O inconsciente

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-Que ótimo.

Porém a luz volta e agora parece vir de uma saída.

-Ai está a sua saída. – diz a voz.

Ele anda até a luz e sai do que parece ser uma caverna.Ele se vê numa densa e alta vegetação, com estranhas plantas cujas folhas saem do chão e se erguem muito acima dele.Há uma pedra gigante a sua frente.

-Olá.

Sócrates se vira e vê um rosto familiar.É o seu empresário Samuel, porém ele está com um manto marrom.

-Que merda toda é essa Samuel?Eu tô chapado?

A pessoa ri.

-O meu nome não é Samuel, e não, você não está chapado.

-Quem é você então?

-Me chame de...Eumesmo.

-Eumesmo?A sua mãe tem um péssimo gosto para nomes.Mas afinal de contas, o que está acontecendo, meu caro amigo do nome estranho?

-Você se lembra daquela pedra que não conseguiu mover? – Eumesmo aponta para a pedra gigante.

Sócrates olha assustado.

-Não mesmo.Aquela pedra era muito pequena.

-Será mesmo?Ou será que era a sombra dela que era pequena?

-Como assim?

-Aliás, você se considera um gigante não é mesmo?

-Bom, no sentido figurado.

-Quer saber seu real tamanho?

De repente uma formiga surge do meio da vegetação.Porém, ela é do tamanho de Sócrates; este por sua vez, está paralisado.

-Não se preocupe, ela não vai lhe fazer mal.

Os EspelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora