Uma nova esperança

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-O que foi? – Bruna pergunta

-Err... me ajuda a colocar a chave na fechadura aqui.Não tá entrando, deve tá com problema.

Ela vai até lá, pega a chave e abre rapidamente.

-Você deveria ser chaveira.Xau.- diz isso e entra.

No dia seguinte, ele acorda com sua mãe lhe chamando.

-Acorda menino, acorda!

-O que foi mãe?Deixa eu dormir!

-Então vai pra sua cama!

-E eu to aonde?

-No chão do quintal.

Ele olha ao seu redor, e vê que realmente está no quintal.Quando fica sentado, sua cabeça começa a doer.Ele toma banho, toma café da manhã e volta a dormir, porém agora na sua cama.

Mais tarde, ele liga para Bruna e eles ficam juntos o dia todo.Porém, ele percebe que ela está um pouco estranha, triste.

-Por que você tá assim? – ele pergunta

-Assim como?

-Assim, meio triste.

-Ah, não é nada.Uma coisa que o meu pai disse ontem.

-O que?

-Não, é apenas uma besteira.Vamos ver TV?

-Vamos.

Nos meses seguintes, ela iria continuar daquele jeito.Como ela não falava o motivo, ele começou a levantar hipóteses; talvez fosse porque ele não a tinha apresentado para os pais, ou porque o pai dela não gostava dele.

No começo de novembro, ela chamou ele para conversar.A expressão de Bruna era triste.Começaram a passar várias coisas na cabeça de Sócrates; ele ficou preocupado.


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