Dulce pestanejou, cada vez mais surpresa.
- Jantar fora?
- Sim, se você quiser. Mas, se preferir, poderemos ter um jantar mais calmo aqui mesmo - acrescentou, aproximando-se dela. - Você é quem decide.
Segurando o rosto de Dulce entre as mãos, roçou os lábios junto à testa dela.
- Quem é você? E o que está fazendo no corpo de Christopher?
Ele começou a rir e beijou-lhe uma face, depois a outra.
- Diga-me o que você quer, Dulce.
"Apenas receber seu carinho, assim", respondeu ela, em pensamento.
Eu vou preparar alguma coisa para comermos aqui mesmo.
- Se prefere ficar, então eu vou providenciar alguma coisa.
- Você? - Ela riu. - Você?! Tudo bem, já entendi. Vou chamar os bombeiros porque, com certeza, estaremos correndo risco de vida.
Christopher abraçou-a com força e riu.
- Eu não disse que vou cozinhar. Vou apenas pedir alguma coisa para nós.
- Oh, bem. Sendo assim...
Dulce não conteve um suspiro. Era maravilhoso se ver envolta mais uma vez por aqueles braços fortes.
- trabalho.á tensa - observou ele, deslizando as mãos pelos braços dela para tentar fazê-la relaxar. - A dor de cabeça ainda a está incomodando?
- Não muito.
- Bem, por que não sobe e toma um banho relaxante na banheira? Depois poderá vestir uma daquelas camisetas grandes e confortáveis, que você tanto gosta, e então poderemos jantar.
- Eu estou bem. Posso...
Dulce se interrompeu quando os lábios de Christopher capturaram os seus em um beijo deliciosamente inesperado. Um beijo carinhoso e sensual que a deixou com as pernas trêmulas.
- Agora suba - mandou ele, sorrindo quando ela o olhou com ar confuso. - Eu cuidarei de tudo.
- Tudo bem. Acho que ainda estou mesmo um pouco zonza. - Isso explicaria por que ela não estava nem conseguindo subir direito os degraus da escada de seu próprio apartamento. - O número... Ah, o número do telefone da pizzaria está sobre a mesinha...
- Pode deixar que eu cuidarei de tudo por aqui - ele repetiu, fazendo um gesto para que ela subisse.
- Relaxe, sim?
- Está bem. - Dulce subiu alguns degraus, mas logo parou e olhou para ele. - Christopher? - Sim?
- Você... - Ela sorriu e balançou a cabeça. - Nada. Prometo que não vou demorar.
- Demore o tempo que quiser - respondeu ele.
De fato, levaria algum tempo para fazer com que tudo estivesse perfeito quando ela voltasse. Se aquela pequena demonstração de romantismo a deixara surpresa, com certeza Dulce ficaria sem palavras quando visse a noite que ele havia planejado para os dois.
Ao pegar o telefone, procurou em qual das teclas de memória estava registrado o número da melhor amiga de Dulce.
- Anahí? Oi, aqui é Christopher Uckermann. Sim, tudo bem. Você sabe se Dulce tem preferência por algum restaurante aqui por perto? Não. - Ele riu. - Nada de fast food. Vamos sofisticar um pouco o cardápio, sim? Que tal um restaurante francês ou algo do gênero?
Christopher não conseguiu deixar de rir ao ouvir o longo "Oh" da amiga de Dulce, do outro lado da linha. Então anotou o número de telefone do restaurante que ela lhe passou.
- Agora vamos ver se você consegue me fazer o grande favor final - disse a ela, ainda sorrindo.
- Qual das sobremesas servidas por esse restaurante a deixa maluca? Hum... Ótimo, já anotei. Noite especial? - Ele riu, olhando para o teto.
- Não, nada especial. Apenas um jantar tranqüilo. Muito obrigado pela dica, Anahí.
Riu novamente quando Anahí continuou a lhe fazer perguntas.
- Ei, ambos sabemos que ela vai lhe contar tudo isso manhã.
Após se despedir, ligou para o restaurante e fez os pedidos. Então, puxou as mangas "metaforicamente", e partiu para o trabalho
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Um Vizinho Perfeito
RomanceO amor ainda era o maior legado dos Macgregor Fazer parte da família MacGregor era o mesmo que estar destinado a encontrar um grande amor. Sim, porque para os descendentes daquele poderoso clã escocês, não havia como escapar do olhar carinhoso e ma...