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Estavam todos os quatro nos Laboratórios S.T.A.R, Cisco construía algum tipo de óculos enquanto Caitlyn o dava instruções sobre o que fazer, Barry e ela apenas observavam.


- Então isso vai permitir que Cisco veja o seu sonho? – Barry pergunta tirando os óculos que usava

- Tive a ideia de um artigo sobre terapia de sonho lúcido. Pode ser usado para ajudar quem sofre de distúrbio de estresse pós-traumático.

- Estou traumatizado e estressado. – Cisco diz olhando para Caitlyn enquanto guardava algumas ferramentas

- Eu disse que uma boa comida e descanso ajudariam. - Alissa informou fazendo os três sorrirem com a afirmação dela


Caitlyn observou os óculos e formulou o que ia falar, para que todos entendessem.


- A teoria é que permite que as pessoas entrem em seus sonhos e enfrentem seus medos. Ainda estou trabalhando na parte falada.

- E isso não vai afetar o cérebro dele, certo? – Alissa pergunta sentada olhando para os garotos que mexiam na nova tecnologia

- Obrigada Alissa. – Cisco diz sorrindo para a garota

- A quantidade de energia necessária para acionar o sonho lúcido é inofensiva. Provavelmente.

- Quem terá sonhos lúcidos?


Todos olham para trás vendo Doutor Wells entrando na sala, ela se levanta da cadeira e anda até ele sorrindo.


- Bom dia Dr. Wells, Caitlyn teve uma ideia de fazer uma nova tecnologia para fazer as pessoas de Central City enfrentarem seus medos.

- Sim, com todos os meta-humanos na cidade, as pessoas estão vendo coisas estranhas. Coisas que não entendem. É apenas uma questão de tempo antes de desenvolver problemas psicológicos.

- Intrigante. – ele disse se aproximando para ver os óculos – Sonhos lúcidos vão ajudar os médicos a entender melhor os medos dos pacientes. Claro, mas precisa guiar o paciente do lado de fora, certo? –ele pergunta olhando para Alissa – Encaminhá-los para aspectos específicos do sonho.

- Nós ainda estamos trabalhando em uma interface de comunicação.


Wells olha para Cisco e entende o que ele está falando, com sua cadeira de rodas se dirige até o computador e começa alguns cálculos.


- Quando sonhamos, a parte do meio do cérebro acende com atividade elétrica considerando que a parte superior do cérebro permanece dormente. Quando acharmos uma maneira de fazer as duas partes do cérebro ativas, é uma questão de encontrar a frequência que irá estimular o centro da linguagem.

- Então o sonhador poderia descrever o seu sonho. – Afirma Alissa ganhando um sorriso de Caitlyn que pensou o mesmo

- Exato.

- Ou ela poderia descrever o sonho. – continua Caitlyn olhando para Wells que sorri

- Certo, não é específico de gênero. – ele olha para o computador e faz alguns cálculos - Eu tentaria uma freqüência de 45 Hertz para começar.

- Obrigada, Dr. Wells.

- Você sempre me impressiona, Caitlyn. – disse ele saindo do Córtex

- Muito bem, tenho a minha entrevista agora, vocês resolvam isso e a noite volto.

- Ei, como você vai? – pergunta Caitlyn

- Tenho super poderes, vai ser rápido.


Alissa andou até o corredor sendo puxada surpreendentemente para a parede, olhou para cima e viu os olhos verdes que amava bem perto.


A Garota que Foi Embora / Barry AllenOnde histórias criam vida. Descubra agora