- PAI, QUE TIPO DE HOMEM É VOCÊ QUE NÃO SABE TOMAR UMA ATITUDE COM AQUELE MOLEQUE? - Pauliana gritava sem medir as palavras.
- Abaixa esse tom, não grita comigo, eu sou seu pai.
- MAS NEM PARECE, VIU. NÃO ME DEFENDEU EM UMA VÍRGULA. ELE ME CHAMOU DE MIMADA, PAI!! ENTENDEU? MI-MA-DA! E O QUE VOCÊ FEZ? NADA.
- E O QUE QUERIA QUE EU FIZESSE? WILLIAM JÁ É CRESCIDO, NÃO POSSO BATER NELE.
- MAS DEVERIA! É UM ABSURDO. MEU FUTURO MARIDO ME TRATAR FEITO UMA CACHORRA.
- Pauliana... por favor... - suspirou. - Sobe, vá pro seu quarto, faz o que você quiser, mas some da minha frente que minha cota de paciência diária com você já acabou.
- Mas pai... - ela ainda tentava prolongar aquela discursão.
- Sobe logo, ou sai... inventa. Mas... vaza!
Pauliana gritou e subiu para seu quarto marchando sobre seu salto. William não deveria ter falado assim com ela. Desconfiava que o motivo daquilo tudo era "outra" mulher. Desconfiava quase com a certeza que sim.
O dia seguinte surgiu e os Dope's tomavam café, reunidos na sala de jantar. Alguns faziam guerrinha de biscosto, outros conversavam.
- A Pauliana vem aqui hoje? - Ucker olhou para Will.
- Nem sei, cara... - respondeu. - Ela tá fula da vida comigo, acho que se ela vir, eu vou acabar apanhando. - riu. - Mas que bom que tenho vocês aqui pra me defender...
- Nem vem, em briga de marido de mulher, ninguém mete a colher. - Chris riu, zoando com o amigo.
- Essa afirmação não faz*******de sentido nenhum. - Will ria.
- E aquela gatinha? A tal... Maria? - Chris perguntou.
- MAITE. - William riu mais. - Ah cara, ontem fui na casa dela.
- Conta mais... - Poncho sabia que tinha mais coisa.
- É, conta... o que fizeram? - Ucker curioso perguntou.
- Ah, ficamos só nos beijos. Acreditem ou não, eu sou um cavalheiro. - disse irônizando a si mesmo.
- Uhum seeeeeei. - Poncho "concordou".
- Ahhh, cavalherismo o cacete, viu... A mina tem uns peitões maravilhosos.
Os três arregalaram os olhos e perguntaram juntos:
- COMO VOCÊ SABE?
- Ahhh, no meio dos beijos lá... Eu deitei na cama dela, ela ficou sentadinha em cima "de mim" e...tirou a blusa... Sutiã preto... seios grandes hmmmm... - sorria de olhos fechados ao lembrar.
- Que... sem vergonha! - Ucker riu do amigo.
- Pena que ela não quis tirar... mas calma, né... tuuuuudo no seu tempo. Paciência eu tenho de sobra!
- Você tá querendo chegar até "o finalmente" com uma garota que você conheceu essa semana? - Poncho disse boquiaberta.
- É óbvio, como todas as outras...
- Cuidado William... cuidado hein. - Poncho avisava.
- Com o que?
- Você só quer diversão, mas pode acabar prendendo a menina em você, mesmo sem querer...
- Não estou entendendo... - dizia sem realmente entender.
- William, quantos anos você tem?
- 26...
- A muito tempo, você já é capaz de gerar um filho, sabia? Então, toma cuidado. E ela pode achar que vocês vão ficar juntos para sempre depois de se entregar para você.
- Não é pra tanto, Poncho!
- É pra tanto sim. Não viu o jeito dela? Ela é doce, daquelas que se apaixonam... então, vai com calma.
- Ihhhh... relaxa irmão. Sei exatamente onde eu tô pisando.
Será mesmo? O que será que William ia fazer em diante? Continuar com Maite as escondidas ou dar um ponto final naquilo tudo para não correr riscos? Ele era um homem, mas era meio imaturo às vezes. Isso preocupava bastante os amigos que gostavam muito dele.
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Quando o Amor Fere
FanfictionSinopse: Maite é uma jovem alegre e extrovertida que luta dia após dia para realizar seu sonho: Ser uma cantora de rock. Uma de suas inspirações é William, de quem é fã. William é o vocalista da Banda Dope, uma banda Underground da mesma cidade de M...