Capítulo 15

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A manhã de domingo chegou, William acordou por volta das 7h00. Estava um pouco frio lá fora, mas mesmo assim ele se levantou e se vestiu. Sentado na cama, ao olhar colocar os sapatos, notou que Maite ainda estava sem roupa. Olhou para o celular e para ela.

- Hummm... - murmurou pensativo. - Seria ótimo deixar uma lembrancinha, né?

Se aproximou dela, a descobriu por um instante, deixando seu corpo nú totalmente a mostra. Ativou a camera do seu iPhone e bateu 5 fotos dela totalmente despída. Sorriu e a cobriu novamente.

- Melhor eu ir logo, pois se eu ficar aqui muito tempo a criança vai gamar ainda mais. - decidido ele saiu.

Desceu as escadas e atravessou a porta. Ligou o carro e foi para a casa, quase comemorando.

Ao chegar em casa, teve uma surpresa ao ver que seus amigos já estavam acordados:

- Fala aí, pessoal. - ele disse assim que chegou.

- Oi, e ae? Dormiu fora? - Ucker perguntou.

- Uhum, mals aê por não ter avisado. Dormi na casa da "gatinha".

- Ah entendi. - Ucker assentiu.

- Na verdade não entendeu não. - Will riu.

- Como assim, William? - Poncho perguntou.

- Ah, cara... a gatinha liberou pra mim ontem a noite. - suspirou com ar de orgulhoso.

- Sério? Ah, por isso né... Por isso você não veio pra casa.

- Exatamente Poncho, eu não era nem maluco. Só vim hoje de manhã pra ela não ficar mais gamadinha.

- Perai... - Poncho olhou sério para William. - Então vocês não estão mais "namorando"?

- Óbvio que não, cara. Eu já consegui o que queria, bora partir pra próxima né? A fila anda.

Poncho não gostava nenhum pouco das atitudes do amigo. Para ele, uma mulher não era pra ser usada de uma maneira tão humilhante. Imaginou como a pobre Maite ia ficar quando descobrisse a verdade. Sentia dó. Os poucos momentos que conviveu com ela nesse 1 mês, ele pegou um carinho especial. Não carinho de homem, e sim de irmão, que deve proteger ela.

Mais tarde...

Eram 10h quando Maite acordou. Ela se espreguiçou na cama, para ativar as energias e sorriu com sentir o sol entrando no quarto. Se virou para o lado, numa idéia de encontrar William mas não o encontrou.

- Amor? - ela disse olhando pra porta do quarto.

O silêncio foi a única resposta que ela teve. Ele provavelmente está lá em baixo, teve fome e se levantou. Ela vestiu um roupão e andou pela casa, o procurando e nada.

- Que estranho, será que aconteceu alguma coisa? - pegou o celular e tentou ligar para ele, que claramente não atendeu. - O que será que aconteceu, hein? Ah, seja o que for, ele deve voltar mais tarde. Não há motivos para eu me preocupar.

Mas William não chegou mais tarde. Ela estava sozinha em casa, sua mãe só chegaria a noitinha. Já eram três da tarde e ele não havia dado sinal de vida. Ela por si, começou a ficar preocupada. Ele não atendia o celular, não estava online em nenhuma rede.

- Melhor eu ir até a casa dele, pode ter acontecido algo. - ela disse a si mesma. Pegou sua bolsa e foi andando até o ponto de ônibus.

Quando chegou até a casa dele, bateu na porta e para sua surpresa uma mulher muito elegante atendeu. Pauliana. Pauliana olhou para Maite de cima a baixo e pensou que provavelmente poderia ser namorada de um dos meninos. E Maite, pensou a mesma coisa.

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