Quando o Amor Fere

Capítulo 10

Na tarde daquele mesmo dia, Maite e William andavam pelo shopping como um casal. William achou uma boa idéia chama-la para sair. Algo que jamais pensaria em fazer com Pauliana, pois ela só gostava de entrar nas lojas e sair comprando tudo o que via pela frente.

Maite se sentia a vontade com William, cada dia que estava com ele, sentia aquela sensação boa de estar se apaixonando, mas guardou aquilo para ela. Não queria que ele soubesse, talvez por medo do mesmo se afastar.

- Olha, eu não tenho palavras para te agradecer. Muito obrigada por ter me livrado do castigo. - Maite agradecia pelo fato de William ter conseguido mudar a cabeça de sua mãe.

- Olha, relaxa... Não precisa me agradecer com palavras. Prefiro atos.

- Que tipo de atos?

- Ah... - ele sorriu. - Com o que você quiser.

- Não está falando de sexo, né mocinho? - ela perguntou desconfiada.

Ele riu.

- Não, claro que não... - mentiu. - Sexo não é tudo.

- Hum, é... é fundamental mas não é tudo. - disse sem olhar nos olhos dele.

- Que foi? - ele parou e entrou na frente dela. - Esse assunto te incomoda?

- Na verdade não... - deu de ombros.

- Nossa, você pareceu tão experiente... - "elogiou".

- Talvez eu seja.

- Não diga que... - ele a encarou com dúvida.

- William, eu tenho quase 21 anos. Meio normal que eu não seja virgem né?

- É... mas, sei lá... eu esperava que fosse.

- E por quê? - riu sem entender o motivo da suposta decepção dele.

- Nada, esquece... Vamos continuar andando.

- Ok, vamos... - ela concordou e continuou caminhando com ele.

Quando terminaram, foram para o estacionamento do Shopping. A tarde havia sido muito agradável, tanto para um quanto para o outro. Eles se divertiam juntos e Will admitiu para si mesmo que aquela era uma garota legal, que gostava de falar sobre tudo, não apenas de roupas ou coisas que ninguém quer saber. E ela, haha, não se sentia mais como uma fã. E sim como uma amiga que podia virar algo a mais.

Ele entrou no carro junto com ela e agradeceu:

- Obrigado pela tarde maravilhosa...

- Eu que agradeço... - se inclinou e o beijou.

Ela mandava bem no beijo, e ele, adorava. Se tivesse um oxigênio eterno, a beijaria o dia todo. Com o impulso do momento, ele a puxou pro seu colo, e automaticamente, o beijo foi ficado a cada segundo mais quente.

- Alguém pode nos ver assim... - ela sussurrou.

- Eu não ligo... só quero ficar com você. - mordeu a boca dela e inclinou o banco do motorista para trás, fazendo ambos ficarem mais confortáveis.

Ele sorriu e a beijou com desejo novamente enquanto suas mãos exploravam o corpo dela. Maite se arrepiou ao sentir a mão dele dentro de seu sutiã.

- William... - suspirou apertando-o.

- Desculpa, mas... você é irresistível...

- Você também... mas... - fechou os olhos ao sentir que ele beijava seu pescoço. - Não acha...que...está sendo rápido demais?

- Hummm... é... me desculpe, viu? - colocou o banco no lugar e se sentou.

Ela voltou ao banco do passageiro e deu um beijo no rosto dele, mostrando que estava tudo bem.