Quando o Amor Fere

Capítulo 71

  William estava novamente na casa de César, querendo saber se ele havia conseguido uma gravadora para iniciar sua carreira solo. César, era esperto demais! Não disse para Maite, que o rapaz misterioso, era William. Queria esperar. Saber até onde, essa história louca e cheia de mentiras iria leva-lo.

— Está me dizendo, que Maite aceitou fechar contrato comigo? — William questionava César. Super desconfiado em com muita razão.

— Estou. Ela me disse que não haveria problema algum, desde que você não quisesse entrar na banda novamente.

— Hm... — William sentou no sofá e olhou pro nada. — Isso está estranho, César! Maite não é do tipo que aceitaria algo, assim tão fácil...

— Mas ela aceitou, William. E tem mais... disse que começaremos o mais rápido.

A reação de William foi a que César queria ver, ele sorrindo e animado. Estava se sentindo mais que completo ao ver aquilo. Para César, William merecia tudo aquilo.

Do outro lado da cidade, Maite ajeitava alguns papéis. Tinha acabado de voltar de uma entrevista. Se dividir entre a fama e o trabalho, estava deixando ela exausta, porém realizada. Eugenio a admirava. Ela trabalhava de dia, e ia fazer shows a noite, sem reclamar!

Vendo seu estress, ele se aproximou por trás dela e começou a massagear seu ombro. Maite parou imediatamente e soltou um suspiro de satisfação. Precisava daquilo. Estava tensa, pela visita de César.

— Você não precisa resolver tudo hoje, querida! Isso é para daqui um mês... há bastante tempo pra organizarmos com calma. — ele dizia com seu jeito doce.

— Hmmm, eu sei... mas quanto mais rápido acabarmos, mais tempo teremos para resolver outras coisas. Tempo é dinheiro, lembra? — ela respondeu, com seus olhos fechados.
Eugenio deu uma pausa na massagem e se aproximou de Maite, sentando de frente pra ela.

— Pelo o que eu te conheço, tem algo te intrigando, não é?

— É, você acertou!!!! — Maite ajeitou o cabelo e suspirou. — Tem algo muito estranho que não sai da minha cabeça.

— Fala para mim! Quem sabe eu possa ajudar...

— Ah, Eugenio! Você me entende tanto... deve ter sido uma mulher na sua vida passada. — com o comentário, Maite fez Eugenio corar.

— Bo-bom, eu só procuro entender as pessoas. Enfim, diga o que te preocupa.

— Se lembra do César, que eu te falei uns anos atrás? Que tinha uma gravadora e era sogro do William? Então, ele veio aqui ontem, disse que tem uma pessoa que gostaria de apresentar para nós. Mas sei lá... tô sentindo uma sensação ruim.

— Que estranho. E ele não disse nome, nem nada?

— Não. Deixou claro que é mais ou menos... uma surpresa!

— Hm... — Eugenio olhou nos olhos dela. — Isso tá estranho. Prometo investigar pra você.