Capítulo 55

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— Will, cara. Você pode me explicar o que aconteceu hoje lá na gravadora? — Poncho se aproximou do amigo.

— Ué, não notou? Apenas fiz o que a Maite mandou. — disse se sentando.

— Ela falou brincando, pra vê se você acordava! Mas pelo visto você nem notou e levou a sério.

— Agora tanto faz, já limpei mesmo. Nem faz diferença brigar por isso. — deu de ombros e deitou sua cabeça no sofá.

— Isso é... — Poncho deu uma pausa e lembrou-se de seu afilhado. — Cara, seu fi... digo, o Nick tá tão lindo.

O olhar que William olhou para o amigo, fez Poncho pensar que ele ia gritar ou começar uma nova briga. Mas William não pensava nisso. Imaginava se aquela criança era filho dele, e se fosse, se sentiria o pior cara da terra por estar fazendo com seu filho o que seus pais fizeram. Naquele exato momento, resolveu tomar uma decisão. Confirmar por meio da medicina, se aquele menino era ou não seu filho.

— Você acha que o gurizinho é meu filho mesmo? — peguntou master inseguro.

— Se eu acho? Ele é a sua cara! Só vc não vê.

William olhou pro nada e suspirou. 

— Eu vou fazer um exame de DNA. O que acha?

— DNA de quem amor? — Pauliana chegou acompanhada, de ninguém menos que seu papai.

William engoliu seco e tentou disfarçar, mas já era tarde. Ele tinha escutado, então preferiu imendar o assundo.

— Ahm, do filho... da Maite! — respondeu com sinceridade. — Acho que é meu.

Pauliana olhou pro pai. Se William soubesse que o menino era filho dele, com certeza largaria tudo para cuidar da criança. E não era o que Pauliana queria. Não mesmo! César sorriu e se mostrou amigo para seu inimigo:

— Olha William, na clínica onde meu sobrinho Cláudio trabalha, realizam exames de DNA! Se quiser... o próprio faz.

Pauliana fuzilou o pai com os olhos e William abriu um sorriso lindo. Aquilo era uma ótima notícia.

— Jura? — seus olhos brilharam. — Mas, há outros métodos de fazer? Acho que a Maite não deixaria pelo exame de sangue, seria muito óbvio.

— Existe um e é bem simples. — César explicava. — Você nem precisa levar a criança. Apenas uma mechinha do cabelo dela, e do seu, é o suficiente.

— Fantástico! Conseguirei isso amanhã mesmo!!!!

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