Sangue de Vilão (Part I)

14.2K 1.2K 629
                                    


Boa leitura!

A manhã tinha tudo para ser um sábado qualquer, estávamos atrás de casa, na quadra de basquete. Estávamos esperando que Dinah, Mani com Nick e Demi chegassem para darmos início aos treinamentos já que nossos pais toparam com a louca idéia deles.

Se eu reclamei? Claro que não!

Camila havia chego cedo junto à Ally e estava na piscina com a minha mãe e o toquinho de amarrar burro vulgo Ally Brooke.

Que Deus não à deixe ouvir isso.

Meu pai, Chris - que parecia muito melhor graças o forte gene Jauregui - e eu estávamos em um duelo decisivo e eu estava prestes à marcar uma cesta de três pontos quando arremessei a bola e a mão de Mike impediu que a bola entrasse, meu queixo caiu ao chão quando percebi que ele estava trapaceando.

- Isso é trapaça! - acusei sem temer mesmo. Ele estava roubando e eu precisava fazer alguma coisa.

- Cada um ganha a vida do jeito que pode. - Ele disse zombeteiro, Chris estava calado e um pouco afastado quando chegou perto do meu pai e com uma mão no ombro dele disse:

- Papa, você roubou!

- Eu não fiz isso... - meu pai rebateu. - É meu bloqueio.

- Você não pode bloquear a bola voando até a mesma. - eu bufei tirando a blusa colada e ficando apenas com a parte de cima do biquíni azul que eu usava, ele realçava meus seios que ficavam ótimos. Foco aqui, Lauren. - É injustiça isso.

Meu pai revirou os olhos e Christopher cruzou os braços.

- Não quando você pode fazer o mesmo. - Papa J tentava à todos os custos me convencer de que aquilo não havia sido um roubo. - Eu apenas voei e impedir da bola entrar na cesta, qual o problema nisso?

- O problema, Senhor Jauregui. - dei ênfase no Sr. Jauregui - é que Christopher não sabe voar e eu ainda não sei como faz, aceite os fatos... você roubou, pai.

- Se eu não quiser aceitar os fatos, o que vocês pretendem fazer ? - perguntou meu pai em um tom desafiador.

Meu irmão acabou rindo e olhou para trás da gente, como a piscina ficava próxima, tinha a certeza de que estávamos tendo platéia.

- Teremos de tomar medidas drásticas. - Meu irmão disse pegando uma garrafinha de água e me passando uma outra, agradeci em um aceno e vi mais uma vez meu pai bufar.

- Que tipos de medidas ? - meu pai só poderia está brincando com minha cara.

Respirei fundo, capturando todo o ar que meus pulmões precisavam, meu pai e meu irmão me olhavam como se eu fosse uma piada e ao mesmo tempo como se tivesse descoberto a cura para o câncer, quando na verdade eu só tinha a solução para o meu problema.

- Mama!? - chamei alto o suficiente para ela ouvir.

Meu pai abriu os olhos e olhou para trás de mim, eu sabia que minha mãe estava à caminho e meu irmão acabou rindo do desespero do meu pai.

A questão em sí era o seguinte. Meu pai sempre foi mais relaxado do que minha mãe, ele sempre fora o pai do sim porque julgava ser o que se encaixava melhor no padrão, minha mãe era o oposto, não que ela dissesse não o tempo todos, ela era apenas a mulher que colocava o limite que ela insistia em dizer que precisávamos.
Mas Clara Jauregui era o tipo de mulher que tinha opinião forte e um pouco cabeça dura, mas era justa e honesta. Não suportava corrupção, injustiça ou qualquer tipo de enganação. Por isso ela é e sempre seria minha primeira opção à ser chamada quando meu pai tentasse dar uma de esperto comigo...

Escola De Heróis - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora