O Contador de Histórias

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Boa leitura!

Pov Lauren Jauregui

Minha cabeça doía e parecia que o resto do meu corpo compartilhava toda aquela dor.

Eu não sabia onde estava, mas tudo o que posso afirmar é que em um lugar próximo à mim havia uma máquina que monitorava batimentos cardíacos e depois de alguns segundos que a lógica foi voltando para meu corpo, eu entendi que aquele s batimentos que estavam sendo monitorados eram os meus.

Então meus olhos se abriram e eu vi o teto branco com uma luz bastante forte me atingir fazendo meus olhos queimarem por poucos segundos e eu acabei gemendo baixinho.

— Vejo que você acordou. — uma voz suave começou em algum lugar. Senti mãos colocarem uma espécie de óculos sobre os meus olhos. — Pode abri-los agora, não há perigo. — Então fiz o que a voz me pediu e no momento seguinte a luz já não incomodava porque ela realmente havia colocado um óculos preto nos meus olhos. — Como se sente ?

— Cansada, meu corpo parece pesar duzentos quilos e tenho a impressão de que uma manada de elefantes passou por cima de mim.

A garota riu. Eu fiquei curiosa, porque ainda não consiga me mover direito para ver seu rosto.

— É apenas efeito do veneno. — eu arregalei meus olhos e me virei rapidamente para ela.

Fazer esses movimentos bruscos só me fizeram gemer mais ainda pela dor, mas eu esqueci elas quando vi que a garota com quem eu estava falando era Dani, a mesma filha da mãe que estava com o desgraçado do Alexandre.

Fiquei assustada, porque se eu estava aqui ainda sob os cuidados dela.. Isso queria dizer que tudo havia falhado e o infeliz havia se dado bem e meus pais à essa altura do campeonato estava morto. Né ?

Tentei me mover para sair dali, mas seus braços firmes estavam se enrolando no meu corpo de uma maneira para tentar me acalmar, eu continuei me debatendo até que o cansaço falou mais alto e eu sosseguei o corpo sobre o pequeno colchão.

— Você precisa ficar calma até que o antídoto faça efeito, existe agulhas no seu corpo caso não saiba, se você quebrar algumas delas vamos ter sérios problemas aqui. — Ela disse e por fim, vi seus braços voltando ao tamanho normal.

Aquilo foi estranho.

— Você também é.. ? — fiz gestos estranhos com a mão e ela acabou rindo e concordou com a cabeça.

— Sim. Elasticidade. — Então ela esticou um de seus dedos. — Também sou médica aqui dentro.

— Porque estou aqui ? — perguntei tentando não temer ao saber que naquele momento eu estava vulnerável.

— Achei que fosse óbvio. — Dani disse se virando de costas para mim, foi impossível não olhar para sua bunda que estava maravilhosa naquele jaleco que acentuava bastante suas curvas. — Eu estou cuidando de você.

Eu estava começando a gostar dessa ideia.

— Porque fui envenenada ? — perguntei assim que minha cabeça começava a doer menos. — Quem me envenenou.

Dani se virou para mim novamente.

— Não sou eu quem deve explicar isso à você. — ela começou e eu revirei os olhos mesmo que ela não visse já que eu estava de óculos. — Mas bem, como sei que vão continuar escondendo as coisas de você da mesma maneira que sempre fizeram, lhe direi os principais fatos.

Eu realmente estava começando a gostar dela.

— Camila envenenou você. — aquela filha da puta. — No momento em que você atacou ela pela primeira vez. Você nos pegou desprevenida, Lauren.. Achamos que você não seria um problema, mas estávamos enganados. Você, Ally e Normani tinham que ficar contra Christopher e se afastar o máximo que podiam...

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