Capítulo Quarenta

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Sem revisão, desculpem os erros boa leitura!!! 😊

Pedro ☕

Diana estava usando o mesmo perfume de lorena,extamente o mesmo,e isso me confundiu por alguns momentos, nao pude conter a decepção ao me voltar e ver que havia me enganado.
Lorena nao estava Ali.

Troquei algumas palavras com a recem chegada e segui Para o interior da casa,cumprimentei Joanna, que terminava de por a mesa e depois de lavar as mãos me acomodei no meu lugar habitual.

Diana não demorou a aparecer, cruzou sorridente pela porta e veio se sentar junto a mim.
O sol jà se punha quando ela foi embora.

-Essa é uma boa mulher pra ti.
Meu pai falou assim que entrei na cozinha, depois de lavar Diana até seu carro.

Ele e Benjamin estavam sentados a mesa, tomando Café,Ben que acabara de chegar da escola, olhou Para o avô, depois para mim.
-O pai não a ama. - concluiu ,Manuel deu de ombros.
-Isso é o de menos,o que importa é a mulher ser boa dona de casa e poder dar filhos ao homem. - falou

Benjamin lançou um olhar de reprovaçao Para o avô,Mas este estava distraido passando geleia no pão e não notou.

Eu jà estava acostumado com a maneira de agir de meu pai,desde criança eu havia aprendido que Manuel Mallman não admitia ser contrariado ou desafiado ,muitas vezes o aprendizado viera de maneira Dolorosa.

Teve uma ocasião em que eu resolvera dizer para ele que gostaria de ser filho de joão Ribeiro,pai de jeremias,Manuel ficara tão furioso que cansara o braço me batendo.
Jaoana ficara chorando a um Canto,pedindo Para que ele parasse, quando isso aconteceu, ela me levara até o quarto e cuidara de meus machucados.

Mas apesar de tudo eu nunca odiara me pai.
Apenas me lembrava de ter dito a Joanna que quando tivesse um filho,Jamais iria trata-lo com violência .

E era assim com Benjamin,eu nunca erguera uma mão contra ele e nem permitira que Manuel o fizesse.

Quando vi o olhar cheio de desaprovação e desafio que Ben lançou ao avô,percebi nele toda a força que um dia me faltara para ir contra todos os costumes arcaicos e preconceituosos de meu pai.
-Diana e eu somos apenas amigos, e não vai passar disso.
Falei chamando a atenção dos dois para mim, Ben me olhou satisfeito e Manuel irritado.
-Então trate de arranjar uma mulher que seja do seu agrado,ou pretende guardar luto pra sempre?

Sim,desde a morte de Aurora ,eu nunca mais tive nada sério com mulher alguma,apenas casos passageiros, baseados em sexo.
Quando minha esposa morrera, em um acidente de carro,eu estava com vinte seis anos e Ben não passava de uma criança de seis,juntos nós havíamos superado a morte dela,mas aquela era a primeira vez, em tantos anos, que eu voltara a desejar algo sério com uma mulher.

Me perguntava como Manuel reagiria quando eu lhe contasse que estava apaixonado por uma mulher negra.

A mulher mais linda e teimosa que eu já conhecera.
A simples lembrança de lorena me fez sorrir.

Eu nunca sentira algo tão forte por uma mulher, nem mesmo por Aurora.

-Vou terminar minhas tarefas. - comuniquei, interrompendo meus próprios pensamentos,Ben tomou o restante de seu café com rapidez e se levantou.
-Vou junto, pai.
Informou, assenti e Segui em direção aos estábulos,meu filho me seguiu de perto, mas antes que tivéssemos chegado até lá, ele parou.
Me voltei e o esperei.
-Pai... - Ben, deu uma pausa e chutou uma pedrinha no chão, ficou vendo-a quicar Para longe,esperei pacientemente que ele terminasse de falar- quero te perguntar uma coisa?
-Pergunta, filho.
Falei,me aproximando,Benjamim parou de encarar os próprios pés e olhou para mim.
-Você está apaixonado pela professora Lorena?
Ele falou tudo sem pausas, a pergunta me pegou de surpresa,pensei em várias formas de lhe responder,em todas as palavras que poderia usar Para ilustrar meus sentimentos por Lorena, mas por fim, acabei apenas por assentir positivamente.

Um sorriso satisfeito se espalhou pelo rosto de meu filho e eu soube que ele me apoiaria em qualquer que fosse minha decisão.

MANUEL

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MANUEL

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