Capítulo 17

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Di tentou me levar pra casa, mas eu pedi pra ir no hospital. A Lu precisava de mim e eu queria saber o que aconteceu.

Quando chegamos, Lu correu pro meus braços como sempre faz, como uma criança indo em buscar de abrigo. A consolei o tempo todo, quando estava mais calma, me contou o que aconteceu.

Após eu sair da academia, os rapazes se ajuntaram no Roger. Deram uma surra no Roger, Paulo não pode o defender, apenas o levar pra casa.

Sendo que meu ex é vingativo e louco, como tem visto. Achando que meu amigo não o ajudou porque merecia levar uma surra. Pediu pra que o levasse até o quarto, lá sacou uma arma e atirou duas vezes nele. Graças a Deus, os vizinhos o salvaram de imediato, seguraram o Roger até a policia chegar e o Paulo veio pro hospital.

Roger esta preso e pelo que Lu entendeu, não saíra tão cedo... assim seja !

Passei a noite com ela nos meus braços na sala de visita. Diego e Rick ficaram na recepção pra qualquer noticias sobre nosso amigo. Andy, minha tia preferiu ficar em casa e rezar.

De manhã cedinho, Di me trouxe pra casa. Tentei fazer com que me deixasse, mas meu corpo queria cama. Minha tia trocou de lugar comigo, pra fazer companhia a Lu.

Quando cheguei em casa, fui direto pra cama e apaguei. Acordei a tarde com o Rick me fazendo cocegas pra que eu levantasse e comer algo. Logo voltei a dormi.

Me despertei com o som do meu celular apitando.

Mensagem...

"- já comeu ?" – Diego

"- sim papai. E você ?"

"- acabei de comer. Daqui a pouco vou pra aí. Deixa a porta aberta."

"- okay."

Cheiro minha axila ...

- misericórdia Serena, tu ta podre mulher. – me levanto e vou tomar um banho.


                                                      ***


- Como ele está ? – pergunto assim que o Di entra no meu quarto.

Ele se senta ao meu lado e me abraça... sei que meu amigo estava numa cirurgia mais cedo e teve que receber doação de sangue, pelo que a Lu me falou por mensagem.

- Ele esta bem, não esta ? – me afasto de seu conforto. Seus olhos estão brilhando, ele esta segurando as lágrimas.

- ele esta na UTI. – o abraço forte e deixo minhas lágrimas vir, apesar de não ser o que eu queria, é melhor que ele esta morto.

Ele me afasta um pouco e me olha, acariciando meu rosto, enxugando cada lágrima. Seus olhos ficam escuros, ele abaixa a cabeça, sua boca fica tão perto da minha. Nem eu e nem ele se move. Ficamos ali por uma eternidade parece.

Sua boca esta tão perto, seus olhos mostram toda a emoção que esta sentindo... Eu o puxo.

Ele não me conteve, ate porque nem poderia. Por mais que pareça injusto estarmos ali se agarrando enquanto nosso amigo esta internado e sua mulher aos plantos, parece certo. Sinto como se toda minha dor e angustia, se desmanchasse.

Sua língua atou ao redor da minha boca, não contenho o gemido. Seu gosto é tão viciante.

Meus gemidos o faz se empolgar, ele segura meu rosto, controlando o beijo. Por mais gostoso e excitante que esta, não posso deixar irmos longe. Quebro o beijo.

- não. – respiro com dificuldades.

- cansei dos seus não, vem. – ele segura minha cabeça e volta a me beijar. Não posso o parar, eu também quero isso.

Abro a boca, permitindo sua língua entrar. Não sei onde seu corpo começa ou acaba, o arranho em todo lugar, acaricio.

- preciso estar dentro de você agora. – suspiro e rio fraco.

- sinceridade em alta. – ele me empurra pra eu eu deitei, ele fica em cima de mim me olhando.

- lembra do dote do seu desconhecido ? – só em pensar nas noites em Maranhão, meus seios ficam endurecidos. Gemo baixinho.

Ele sorri e beija fraquinho meu pescoço, sinto suas mãos desfazendo meu jeans, levanto um pouco pra que ele possa tirar. Quando ele se ajoelha e tira, seu olhar se aquece quando vê minha calcinha vermelha de renda.

- bela calcinha. – brinca

Ele a puxa pro lado e da uma lambida bem devagar no meu sexo.

Meu corpo todo se aquece, parece que minha cabeça vai explodir.

- não sei se aguento, é demais Di. – o puxo pra cima de mim, ficamos cara a cara.

- confia no seu desconhecido aqui. – ele me dá um estalinho e volta a se ajoelhar abrindo minhas pernas, para da-lhe melhor acesso.

Inspiro e expiro...

Calma Serena, calma.

Ele inala meu perfume, e olha nos meus olhos.

- estava com saudades desse cheiro. –ele me puxa pra mais perto dele, pela bunda. Tira minha calcinha devagar, como se tivesse apreciando a vista, mas pra mim é como uma tortura. Quando ele me segura pelas coxas, pra que eu não feche as pernas, sei o que esta por vir. Antes que eu me prepare, ele passa a língua e chupa meu clitóris.

Estremeço e gemo algo... não consigo gemer baixo. Com uma língua dessa, impossível.

- Di, é demais. – não consigo para ou controlar as tremedeiras do meu corpo. É muita sensações juntas.

- você esta pingando. – sussurra. Estremeço mais, ao sentir ele falar.

Meu corpo esta anestesiado com tamanho desejo, tudo que venho reprimindo esses anos todos com ele, vem a tona agora. Quero correr e no mesmo tempo, o pedir pra ser mais rápido. Tento o empurrar pra que eu saia...

- Serena, não mexe.

- não consigo mesmo. – deixo minhas lágrimas rolarem.

Lágrimas ?

Sim, o tesão é tanto que ta me dando vontade de chorar.

Ele abre os lábios da minha boceta e chupa o pontãozinho, aquele famoso ponto onde deixa qualquer mulher mole.

Meu corpo automaticamente se inclina em sua direção, querendo mais e mais.

Não contenho meus gemidos...

Apenas Meu (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora