Capítulo 42

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Serena


O voo todo, o Diego ficou me perguntando se estava bem. Deve uma hora que tive que ser rude e manda-lo se calar.

Quero ajuda, mas não que fique assim... me sufocando.

Quando descemos em em frente ao meu prédio, que a realidade me bateu.

Estamos casados, que casa vamos morar, temos que construir um quartinho pro nosso bebê.

- um real pra cada pensamento. – saímos do elevador, seguindo pro apartamento pelo corredor.

- teremos que vê em qual casa ficaremos, aqui ou na sua. A mais confortável.

- já pensei nisso. – ele abre a porta.

Minha respiração falha, esta tudo mudado.

- como ? – pergunto entrando, olhando tudo. Esta lindo, mais iluminado.

- pedi a sua tia pra contratar um desses profissionais que reforma. Fizeram um ótimo trabalho. – observa em volta.

Meu celular apita, ligação.

Tia Andy

- falando nela. – atendo colocando no viva voz.

- você é uma tia muito má.

- me ame menos. Gostaram ?

- amamos. – dissemos juntos.

- que bom, agora vão ao meu quarto. Pedi pra reformarem lá de um modo especial também.

Di arqueia as duas sobrancelhas.

- ok. – ele vai na frente. – CARALHOOO

Me assusto com seu palavrão quando abre a porta.

- o que foi ? – me apresso e não acredito no que estou vendo.

- tia... – não consigo terminar.

- não tem de que, me liga depois.

Ela desliga na minha cara... Di olha tudo atentamente, lagrimas rolam por seu rosto.

O quarto esta lindo, todo marrom clarinho, o berço de um lado com detalhes brancos e marrom o decorando e uma cama do outro. Simples, porém lindo. Perto do berço, tem uma poltrona branca com uns ursinhos.

É tão estranho e no mesmo tempo, tão emocionante. Eu quero chorar e me entregar ao sentimento bom que sei que tenho em relação a essa gravidez. Mas é como o Diego falou, o Roger nutriu tanto em mim que não queria filho por isso e aquilo que acabei trazendo pra mim.

Sei que ainda irei me emocionar em algum ponto com essa gravidez, não sei quando... mas sei que vou.

Só não sei se o Diego vai ter lágrimas suficiente pra esses 9 meses que vem pela frente.

Me encosto no batente da porta e o observo quieta, ele não sabe se ri ou chorar. Se toca ou não.

Nunca o vi assim.

Apenas Meu (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora