Quando descobri que meu noivo me traía com minha colega de quarto, parece que minha vida ficou de ponta a cabeça.
Passei a ser mais ousada... ao ponto de topar ir ao encontro as escuras em Maranhão com um desconhecido, 5 dias... não sei nome ou apel...
Não sabia que estava sedento pela minha mulher, quer dizer, futura mulher. Quando a vi saindo do aeroporto com a Rute, rindo, deu vontade de sair do carro correndo para a abraçar, beijar cada pedacinho do seu corpo. O certo seria, voltar dirigindo, mas ter ela no mesmo carro que eu e não poder tocá-la era demais pra mim.
Pedi a Rute que dirigisse e eu atrás com a Serena, minhas mãos não paravam. O caminho todo, fiquei a alisando, beijando seu pescoço, sentindo seu cheiro. E o que me deixava mais excitado era vê que cada toque meu, ela se arrepia e gemia baixinho. Se não fosse a Rute e suas manobras loucas no transito, teria transado ali mesmo.
- eu fico por aqui, e cuido das malas. – Rute abraça ela, antes de pegar as malas e entrar no hotel.
- ela fica ? como assim ? – Serena me olha curiosa.
- vem comigo. - a levo pra prainha que a Rute escolheu comigo para preparar tudo. Praticamente ninguém costuma ir, então montei uma cabana simples, onde iremos almoçar e passar o dia... e a noite, a grande surpresa;
- isso é pra gente ? – aponta pra cabana. Dentro esta com tapete e cheio de travesseiros coloridos.
- sim, gostou ? – entramos, o cheiro de comida esta delicioso. Tenho que agradecer as cozinheiras da Rute depois.
- sim, amei. – seus olhinhos brilham olhando tudo em volta.
- então, o plano é passarmos o dia aqui... Aproveitar a praia.
- belo plano. – belisca um camarão no espetinho.
Almoçamos, apesar de ser difícil manter minhas mãos longe dela... a fiz gozar em meus dedos. Queria fazer diferente, mas ela cismou que alguém poderia nos pegar no ato.
- praia ? – pergunto me levantando.
- pode ser. – passo o biquíni que comprei a ela. Quando vi, achei a cara dela. – olha em volta.
- não tem ninguém aqui, amor. – olho em volta e como esperava, não vejo ninguém.
- mesmo assim. – demora uns minutos. – pronto.
Me viro para vê se realmente ficou bom nela e me surpreendo, esta mais gostosa que sua natureza.
- que ? estou feia ?
- pelo contrário, estou louco pra te colocar de quatro e te comer toda. – a puxo pros meus braços.
- Diego. – ela tenta se soltar de mim, rindo.
Passamos a tarde quase que toda na praia, ela se sentiu mais livre. Tanto que ganhei um oral... para minha alegria. A noite caiu, vi que ela se arrepiava de frio as vezes.
- Di, estou com frio. Vamos embora, esta escuro já. – me puxa pra fora da cabana.
- vamos ao hotel só pra nos banhar, porém voltaremos pra cá. – informo.
- Ok. – seu sorriso é tão angelical, se eu soubesse que a alegraria tanto assim, teria feito algo desse tipo antes.
Em poucos minutos, chegamos ao hotel... sem ela perceber, Rute acena confirmando. Sinal que todos chegaram.
- mesmo quarto ? – pergunta entrando.
- sim, mesma banheira. – ela senta na beirada da cama me olhando com um sorriso malicioso – nem pense nisso, não agora.
- sua roupa esta no banheiro. – sento na ponta da cama.
- como ? – para me olhando confusa.
- sua roupa esta no banheiro... calcinha, sutiã e vestido.
- hum, ta ne. – ela muda a direção e entra no banheiro. – amor, é lindoooo. – grita
Sorrio, tudo esta como eu planejei... mas a parte mais delicada, esta por vir e espero que saia como desejo.
- amei. – ela sai segurando o vestido de renda branco longo de alça.
- Rute me ajudou a escolher.
- é lindo, obrigada. – me dá um beijo e retorna ao banheiro dando pulinhos de felicidades.
Nos arrumamos rapidinho, ela me apressou na caminhada de volta a praia. Andei um pouco devagar, algo me diz que o Renato chegará atrasado. O conheço a anos, quando o liguei para ser o Juiz de Paz do meu casamento, ele me garantiu que não perderia por nada. Só estava inseguro da hora, pois estaria em São Paulo pra uma reunião. Se tudo desse certo, estaria no horário que marquei.
Não sei se fico nervoso por ele não aparecer ou ela falar não.
- Di ... – ela para de caminhar.
- continua. - coloco as mãos na base de sua coluna, para que continue andando.
A cabana virou um alta improvisado com um corredor de tochas decorando e no começo, um arco lindo... dei essa parte nas mãos da Rute e ela não me decepcionou.
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Nossos amigos nos espera em pé, no final desse corredor... Rick e Andy do lado esquerdo, de mãos dadas e do outro lado, Paulo sentado na cadeira de rodas com a Lu em seu colo. E no meio, mais pra trás no altar, meu amigo se ajeitando. Como imaginei, deve ter chegado agora correndo
- ei, a noiva não pode esquecer o buquê. – Rute nos para, entregando a Serena o buquê com rosas vermelhas e rosas.
- isso tudo é ? – Serena segura o buquê rindo em meio as lagrimas, sua mão treme.
- nosso casamento. – bloqueio sua visão dos nossos amigos, entrando em sua frente. – sei que posso esta sendo rápido demais, mas que se dane. Quero você como minha mulher, nos conhecemos a anos, eu a amo e sei que você também me ama. Por que não ajunta nossos pauzinhos ?
Seu sorriso me diz que a resposta é sim.
- te amo. – sussurra.
Me viro, parando em seu lado e estendo o braço a ela, que sem pensar duas vezes, aceita.
- não acredito que você preparou tudo isso. – me da um beijo na bochecha.
- não acredito que você aceitou. – respiro fundo, mas não consigo conter as lágrimas. Depois de anos a vendo com o Roger, desejando estar no lugar dele... aqui estou eu, caminhando com ela em meus braços, caminhando pra uma vida a dois na presença dos nossos amigos ao som da natureza.
Marido e Mulher ... por enquanto, mal vejo a hora de ter filhos.
Sim, estou apressado demais. Mas não consigo parar de pensar nisso.
