Capítulo 33

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Serena


Acordo com o celular vibrando em baixo de mim, resmungo... mas não para, só pode ser mensagem.

" bom dia, flor do dia."

Checo a hora, 5:47 da manhã.

"me deixa dormi..."

Quando fecho os olhos, vibra de novo

- só pode ser zoação com minha cara. - resmuno, pego o celular de volta.

"acorda pra vida... cadê o animo ? "

" são nem 6hs ainda... quem acorda animado a essa hora ? "

"eu "

" maluco "

" por você <3 " – não deixo de sorrir que nem uma idiota ao ler essa.

- Serena ? – minha tia enfia a cabeça na frecha da porta.

- o que deu em vocês pra acordar cedo e vir me perturbar ? – coloco o travesseiro no meu rosto.

- que humor em. – a cama afunda do meu lado. – senta.

Com muito esforço, me sento... meu corpo todo ta dolorido, foi uma bosta dormi, parece que sem o Diego aqui, tem buracos no chão, sei la.

- até que enfim, achou o caminho de casa em. – ela ri.

Safada, acha que me engana com o papo que a casa do Rick é mais perto do hospital. Assim ela pode ajudar a Lu e o Paulo todos os dias e tal.

- conta-me tudo... e não esconda nada.

- que pau é aquele... minhas noites foram inesquecíveis. Não pensei que poderia fazer aquela posição de ... – lhe do um tapa.

- tia, pelamor... sem detalhes. – ela gargalha com minha reação, sei que esta brincando, mas antes que fale algo que eu acredite, melhor cortar.

- desculpa. – pede... ela me conta algumas coisas, de como ele a convidou pra sair, pra onde foram, e não resistir, perguntei como foi na primeira vez deles dois juntos.

- vem pro Rio de vez, agora ? – pergunto. Apesar de saber a resposta.

- não sei, estou pensando.

- olhaaa, pensei que receberia o não de sempre. Bom sinal... mas um pouco de pica e pronto, você fica. – ela me da um beliscão que chega a me marcar. – aiiiiii

- olha os modos. – tenta ser dura, mas seu sorriso de canto de boca não me engana.

- você fala coisa pior... isso doeu. – aliso onde beliscou.

- desculpa. – me abraça.

Conversamos mais um pouco, até dá 7hs... tomamos café juntas, a Lu chegou as 8hs e acabou que nos ajudou a colocar em dia todo os documentos de faturamento da loja que estava atrasada.

Após o almoço, fomos a clínica buscar o resultado... mas falei que não abriria com ela, sim com o Paulo. Ela respeitou e pediu para que eu ligasse ou mandasse mensagem a noite falando como estava e tal.

Parece que pesa uma tonelada essa carta com o resultado, quando entrei no quarto do Paulo, nem falei oi, joguei pra cima dele e me deitei a seu lado.

- que isso ? e boa tarde pra ti também. – envolve uma mão em volta de mim.

- o resultado. – escondo meu rosto em seu peito. – não quero vê.

Ele se movimenta um pouco, creio que esta lendo... os segundo se tornam séculos, ele não faz um som, não ri.

Isso me deixa mais nervosa.

Apenas Meu (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora