Capítulo 20 - Diego

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Sinto a cama afundando um pouco, resmungo.

- Andy, dorme com a Serena. – sussurro grogue de sono. Depois que sai do quarto dela, tomei um banho e deitei. Apaguei.

- não é a Andy. – abro um olho pra ver se realmente é a dona da voz.

Sim, ela mesmo. Serena... ela se cômoda ao meu lado, de costas pra mim. Sorrio, a deixei muito mal acostumada.

- mais calma ? – a abraço por trás.

- sim. – sua pele esta quentinha, a puxo pra mais perto de mim, quero sentir seu cheiro. Posso dizer que ela é meu vício. O cheiro dela me deixa louco, nunca soube descrever.

- não conseguiu dormi ? – ela vira e me olha nos olhos, apesar da pouca luz no quarto. Posso vê que sua vista esta vermelha, seu choro durou mais que eu pensei.

- te amo. – beijo cada parte de seu rosto. Ela se agarra a mim.

- sou louco por você. – minhas mãos acariciam cada pedacinho do seu corpo.

- meu vício. – ela me beija. Deixo ter o controle do beijo. Ela morde, chupa, acaricia com a língua, meus lábios. Me afasto.

- descanso... precisamos. – ela se esfrega na minha ereção mordendo os lábios. respiro fundo, tentando achar forças pra negar aquilo.

- que se foda o descanso, vem cá. – ela ri alto, puxo pra mim, devorando seus lábios.


                                     ***


- vamos nos atrasar. – Serena grita da sala.

- não tenho culpa, tu que me seduziu viada. Agora espera. – grito do seu quarto.

Não sou puto como estão pensando, não transei com ela na cama da tia dela. Pra deixar claro, a levei pro dela.

Se dormimos umas 2 horas foi muito... parece que queríamos colocar em dia todos os dias que perdemos.

Acordei primeiro, preparei café da manhã e levei na cama pra ela. Marcamos de ir na academia pra da notícias a galera sobre o Paulo e eu suspender minha turma por 1 semana, não quero deixar meu amigo sozinho no hospital. Lu não esta bem pra lidar com esse peso sozinha.

Quando estava quase pronto, a tarada da Serena... me seduziu. Tive que a comer pressionada na parede do quarto.

Tô perdido com essa mulher.

- ei, vamos. – ela parece na porta. Esta linda de vestido.

- sim sim, vamos. Antes que eu te jogue na cama e te coma de quatro. – seu sorriso aumenta.

- acho que podemos nos atrasar. – ela corre pra sala, quando me vê correndo até ela.

- tu vai acabar comigo assim. – a pego por trás na hora que tentou voltar pro quarto. Sua risada é o único barulho da casa. Me arrepio com esse som, me alegre ser o motivo.

- não não, to brincando. – ela tenta sair. A aperto mais.

- tenho certeza que esta assada. - por mais que ela tente esconder. A vi fazer careta quando tentou colocar a calça jeans.

- um pouco, mas passei pomada depois do banho. – solto, ela me da um estalinho e me puxa pela mão pra sala.

- vamos. Quero ir ver a Lu logo. – a sigo pra fora do apê.


                                               ***


Depois de comunicar todos na academia o estado do Paulo e suspender as aulas... eu e Serena paramos na padaria ao lado, ela quer comprar sonho, Lu ama os sonhos daqui.

Enquanto ela esta no caixa, pagando. Fico na calçada do lado de fora a observando.

Por mais que come que nem homem, sem preocupação... a bixa tem um corpo de matar.

Tudo no devido lugar.

- e aí gato. – me assusto com a Renatinha ao meu lado. A loira que fiquei e contei pra Serena.

Isso não vai da certo.

- olá. – ela me dá um beijo na bochecha.

Ela é bonita, alta, tem um corpo legal. Mas nada que me encha os olhos. Ela é acompanhante de um dos lutadores do clube clandestino. A conheci no vestiário.

Sim, nesse clube algumas mulheres tem direito de entrar nos vestiários masculinos.

- você sumiu, o que houve ? – quando eu ia responder, surge minha garota na nossa frente.

- estava ocupado na minha cama. – Serena responde.

Renata a olha com cara de nojo, por mais que tente disfarçar. Ela não consegue e pelo o olhar da Serena, ela percebeu também.

- então, já vou indo Renata. Nos vemos por aí. – tento puxar a Serena pro carro. Mas ela não da um passo.

- você é a puta que traiu o Roger, não é ? – não espero a Serena responder. Essa eu mesmo respondo.

- puta é você, que entra nos vestiário do clube pra conseguir fama com os lutadores, em troca de sexo. – ela se espanta com minha resposta.

- puta que você queria comer, idiota. – antes era eu puxando a Serena néh ?

Agora é ela que me puxa, pra não da na cara da Renata.

- se eu quisesse já teria comido, mas não quis. Prefiro carne de primeira, que passada.

- filho da puta. – ela da um passo, quando eu ia da um também. Serena entra na minha frente. As duas ficam a centímetros de distancia uma da outra.

- vamos deixa uma coisa bem clara, ele é meu. APENAS MEU, entendeu ? que se dane que ele te beijou, mostrou que queria te comer. Mesmo se ele come-se, voltaria pra mim. Como ele falou, gosta de carne de primeira... não de passada. Agora se nos da licença. – Serena me empurra.

- vamos amor. – ela enlaça seu braço no meu.

Nos afastamos da Renata, que nos olha furiosa. Mas uma pra nos atormentar não, por favor.

- Apenas seu é ? – provoco.

- Apenas meu. – ela me olha sorrindo.

Essa é a minha garota.

Apenas Meu (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora