Capítulo 23 - Diego

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Diego


- casa ? – Serena passou o dia conversando e rindo com a Andy e a Lu. Perguntei o motivo da felicidade, ela falou que é surpresa, saberei daqui uns dias.

Já são quase onze da noite, definitivamente não saímos daqui do hospital, almoçamos na lanchonete daqui, lanchamos e jantamos.

- quero ficar aqui. – ela boceja se encostando no meu ombro. Mal ta aguentando ficar em pé, está morrendo de sono. E mesmo caindo de sono é teimosa. Vê só.

- amanhã você fica. – ela me bate quando tento levantar.

- não, vamos ficar. – Andy ri da cena. E acena para que eu a leve.

- okay. – a pego no colo, ela tenta se debater, mas logo é vencida pelo sono e se aconchega em mim. Quem olha assim, acha que que o nome super combina. Serena

Mas quando acorda, é o oposto.


                               ***


Acordo com os chutes da Serena... ela resmunga algo e me chuta mais.

- ei, calma. – a puxo pro meu peito. Sua respiração esta acelerada. – amor, tô aqui, calma. – sussurro.

Ela choraminga agarrada a mim, fazia tempo que ela não tinha pesadelos. Espero que não se torne rotina. Vê minha garota sofrer e não poder fazer nada é desesperador.

Cantarolo algumas musicas, até que pegamos no sono de novo.


                             ***


- bom dia. – Serena me cutuca. Já esta vestida.

- ta de madrugada ainda. – ela ri e estende a xícara de café.

- precisamos vê a situação do Roger, não quero ficar com essa insegurança. Algo me diz que tem algo que não sabemos. – me sento e tomo o café sem opinar. Afinal ela esta certa, não poderia ficar ao seu lado 24 horas por dia pra defender.

- te do 10 minutos pra se arruma... vamos na delegacia. – ela mal espera eu falar, sai do quarto marchando.

- não tenho escolha. – termino meu café.


                              ***


- senhor Diego. – o delegado me comprimenta. – Senhorita Serena. – ela assenti com a cabeça.

Ele pede para nos sentar, ela se mantem em pé, eu sento. São nem 10 horas manhã e ela já quer vir vê isso. Seja qual for a noticia que o delegado for falar, já estou sentado.

- o que os trás aqui ?

- Roger, óbvio. – ela responde.

- sei, mas o que exatamente querem saber ? – ele nos observa.

- como assim ? queremos saber tudo. – digo.

- mandei um e-mail explicando. Roger foi solto ontem de ontem, o advogado consegui que ele respondesse os crimes em liberdade. – Serena se apoia na cadeira ao meu lado.

- ta de saca né ? – pergunta

- tenho cara de brincar com esse assuntos ? – o delegado a olha sério.

- melhor não responder. – ela se senta na cadeira, colocando as mãos na cabeça. Não sei exatamente o que sentir, o cara era meu amigo e do nada passou a ser um inimigo que quero distância de mim e dela.

- você esta pálida. – o delegado a abana. Me ajoelho a sua frente.

- Serena, olha pra mim. – ergo seu rosto, lágrimas rolam. Ela chora silenciosamente.

- ele não vai me deixar em paz. – sussurra. – não vai.

- ele não vai fazer nada. – a abraço.

- caso ele venha aparecer nos lugares onde você frequenta muito, me informe, arrumo um jeito de o colocar atrás da grades de novo. Só que dessa vez, não há advogado que o tire. – agradeço o delegado e retorno pro apartamento dela com ela nos meus braços chorando.

- senhorita Serena, tem visita a aguardando lá em cima. – seu Benedito, um dos vizinhos a informa quando passamos pela portaria.

Visita ? quem a visitaria a essa hora. O pessoal da academia costuma aparecer de tarde quando é pra visitar, a tia dela não conta, Lu também não. Só pode ser um...

Sinto um arrepio na minha espinha... Serena percebe que fiquei tenso.

- liga para o delegado. – sussurra.

Mando uma mensagem pro número pessoal que ele me deu.

- vamos entrar. Precisamos enfrentar isso e acabar de vez com essa historia.

O que tem de boniteza, não tem nada de inteligência.

- não vamos não. – a seguro forte. Já basta meu amigo no hospital.

- Di, eu preciso. Por favor. – ela me aperta. Minhas lágrimas rolam, seu pedido é sua assinatura pra morte.

- não. – ela me solta.

- a vida é minha, você fica aqui e espera os policiais. Eu vou entrar e acabar com essa palhaçada. – ela se solta de mim.

- por favor, não faça isso. – ela me beija.

- não. – agarro sua cintura. – não faz isso comigo, se você entrar, eu também vou.

Meu peito dói só em pensar numa vida sem ela... não quero.

- você fica e eu vou, juro que volto. Só quero saber o porque disso Di, eu não fiz nada de errado. Ele que ta louco. – ela beija minha testa, meu nariz, bochechas, queixo, me da um estalinho. – te amo, não vou te abandonar admirador.

Cubro seus lábios com os meus... devoro o máximo que posso seus lábios.

Meu Deus, protege ela. Que ele não a machuque e que não esteja armado. Por favor





(PS : o gif não representa NENHUM personagem... o adc pra dá um suspense no capítulo rs')

Apenas Meu (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora