Dia seguinte, acordo extremamente cansada e com uma fome gigantesca. Meu estomago até está reclamando por isso.
Abro os meus olhos e vejo a claridade do quarto. Passo a mão por debaixo do travesseiro, à procura do meu aparelho celular, o qual não deveria estar ali, pois de acordo com minha professora de química, o aparelho pode esquentar e simplesmente explodir, e eu não quero perder minha cabeça, certo? Certo. Quando o encontro e olho para a tela do mesmo, constato que dormi mais que o normal, para pessoas normais, não pessoas como eu, pois já passava das 11hrs da manhã e eu tinha que me arrumar para ir para escola, depois de tantos dias sem ir.
Sento-me na cama, e me espreguiço um pouco para criar coragem e tomar um bom banho, comer alguma coisa e sair para o meu dia.
— Graças a Deus, hoje é sexta-feira... — Murmuro.
Depois de alguns minutos me esticando na cama, crio coragem, finalmente levanto-me e vou logo para o banheiro.
Dizem que assim que acordamos estamos com o corpo muito quente e não pode tomar banho de água fria, por causa de alguma coisa que eu esqueci no momento. Mas, eu não estou nem aí... Vou é tomar banho assim mesmo. Sei que não vou morrer por causa disso.
Mas, imagina se...?
Tomo meu maravilhoso banho, que devido ao sol muito quente, a água estava maravilhosamente quente, e por conta disso não precisei começar o banho pelas pernas e braços, para só depois enfiar todo o corpo debaixo da água, como costumo fazer quando a mesma está fria. Em seguida, vou para a cozinha à procura de algo legal para comer, encontrando ainda em cima da mesa, a panela de macarrão que tinha feito na noite passada.
Meu estômago volta a roncar, porém agora mais alto. Ele deve está bravo por eu ainda não o ter alimentado. Até eu estou.
Abro a geladeira à procura de algo, e encontro apenas algumas frutas, porém antes de eu pensar se faria uma comida de verdade para comer ou comia as frutas e o que mais desse vontade, o meu celular toca. Fecho a porta da geladeira e vou correndo para o meu quarto, em busca do aparelho tocando.
No meio do caminho, meu estômago volta a reclamar.
— Calma meu amor... Daqui a pouco eu alimento você, meu bebê. — Falo enquanto aliso a minha barriga, para ver se acalma o coitado mendigo que tem dentro dela.
Chego ao quarto e logo pego o celular que se encontra em cima da cama. É um número que eu não conheço, quem me liga. Por um instante penso em novamente não atender, pois temo que seja Neal, e eu não quero nem em pesadelos ouvir a voz dele, ou dá a chance dele me chantagear ou ameaçar. Porém logo em seguida, me lembro de que Tinker me ligou ontem à noite, e talvez possa ser ela de novo.
Droga!
Eu deveria ter salvado o número, só assim não passaria por isso.
— Terei que arriscar para saber quem é... Qualquer coisa eu desligo. — Respirei fundo e prendi a respiração. Estava nervosa. — Alô? — Indago receosa.
— Emma? — Soou a voz feminina do outro lado da linha, e para minha sorte muito conhecida.
Soltei a respiração que prendia.
— Oi Tinker... — Abri um sorriso, após sentir o nervosismo se esvair do meu corpo. — Tudo bem?
— Sim, obrigada... — Fez uma pausa. — Eu só queria confirmar se está de pé o nosso acordo para este final de semana. — Seu tom é receoso. Pude perceber que sua respiração estava um pouco acelerada, talvez estivesse com medo que eu tivesse desistido de ajudar Gina por esses dias.
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Next to me
FanfictionEmma Swan é aluna do 3° ano do ensino médio da Deering High School situada em Portland, no Maine, e Regina Mills é professora de Gramática e Literatura da mesma, há dois anos. Após um pequeno desentendimento entre as duas mulheres ainda no começo do...