Capítulo 21

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Quando abro os olhos novamente, consigo identificar que estou em um jardim. Ao olhar melhor para o lugar, reconheço que é o jardim da casa de Regina.

Estou encostada na parede, sentada no chão, com as mãos amarradas para trás. Sinto uma forte dor de cabeça e algo escorrendo pela minha nuca.

Lembro-me do que me aconteceu, minutos ou horas, não sei bem, atrás, e ao olhar por todo o local, não encontro Neal, e isso me assusta. Temo que ele esteja dentro da casa, fazendo algo com a Regina. Se alguma coisa acontecer a ela, mais uma vez por minha causa, eu não me perdoarei jamais.

Olho para o chão em busca de algo cortante, para tirar isso que está amarrando minhas mãos, que deve ser alguma corda, ou coisa do tipo, ou algo que sirva ao menos para jogar em Neal, se ele chegar perto de mim, e encontro uma pedra de tamanho médio e pontiaguda, porém não tão próxima de mim.

Com certa dificuldade, consigo ficar de joelhos e ando até próximo da minha salvação. A pedra. Fico de costas, e com um pouco de dificuldades, consigo alcançá-la.

Enquanto tempo me soltar, penso em me levantar dali e entrar na casa, para saber como Regina está, porém antes que eu comece a executar a ideia, escuto passos se aproximando, e imagino que deva ser Neal.

Então, num ato desesperado, jogo-me na parede onde estava, para fingir que ainda estou desmaiada, mas acabo batendo a cabeça na parede, fazendo um barulho alto.

Por conta do tal, acho que acabei por chamar a atenção de Neal, pois os passos se apressaram, e logo ele apareceu em meu campo de visão, confirmando também, que era ele quem vinha.

— Olha só quem resolveu acordar... — Aproxima-se de mim com um sorriso maníaco, o mesmo que eu me lembro de ter visto antes de perder a consciência, e se ajoelha perto de mim. — Sentiu minha falta? — Não o respondo, e isso o enfurece, pois faz uma careta de raiva e bate em meu rosto. — Perdeu a língua? — Indaga gritando e arregalando os olhos. — Eu disse que voltaria Swan... — Sorri novamente, dá mais uma tapa em meu rosto, dessa vez, um pouco mais forte, e se aproxima lentamente, já colocando seus dedos ao redor do meu pescoço, e começando a aperta-lo devagar. — Você será só minha e de mais ninguém. — Sussurra em meu ouvido. Retira sua mão do meu pescoço e passa-a possessivamente pela minha vagina, depois aperta com força o meu seio esquerdo, e por ultimo, volta para o pescoço, dessa vez o apertando com força. — Sabe aquele dia no hospital? — Pergunta-me sério. — Fora eu quem estava ali, atrás de você. — Sorri forçadamente. — Eu só queria te dá um susto mesmo. — Aperta um pouco mais o meu pescoço, fazendo-me ficar com dificuldade para respirar, e com a outra mão, começa a apertar com força, o meu seio direito. — Você está uma delícia, Emma Swan... Evoluiu bastante... — Passa a língua pelos lábios, enquanto me olha de forma invasora, e se aproxima mais, para me beijar. Eu desvio o rosto e prendo os lábios, porém ele força mais o meu pescoço, obrigando-me a abrir a boca, e então, meio desajeitado, mete sua língua em minha boca. — Aquela ligação sem respostas? — Sussurra em meu ouvido. — Opa! Eu também... — Tira a mão do meu seio e desse novamente para a minha vagina. Tento fechar a perna, porém ele aperta mais o meu pescoço, e quando começo a me debater por causa da dor e da falta de ar, ele aperta mais ainda enquanto sorrir de forma estranha.

De repente, lembro-me que estou com uma pedra em mãos, e por mais que não dê para bater nele agora, eu posso derruba-lo, passar as mãos para frente, bater nele, e depois usar a pedra para algo, já que não deu tempo de eu me soltar, usando ela como serra.

Aproveito seu momento de distração e dou-lhe um chute certeiro no meio de suas pernas. Meu ex-namorado cai no chão com força e coloca a mão em suas partes, provavelmente por causa da dor.

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