Capítulo 57

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Oi galera! Pensaram que eu tinha morrido? Abandonado a fanfic? Perdido os dedos das mãos? ssdfkjnwemfnwjfnwejfnwejfnwekf 


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Quando cheguei à sala, todos já haviam terminado a prova e Regina já estava em sua mesa com todas elas em mãos. Provavelmente já iria começar a corrigir. Ao fazer barulho quando fechei a porta, sua atenção correu rapidamente dos papeis na mesa para mim e o seu olhar era apreensivo. Sei que queria saber o motivo da mulher abençoada ter me chamado em sua sala. Ela sempre soube do meu problema com a diretora e sabia que sempre que a mulher me chamava, era algum problema para mim. Mas eu não iria até lá como se nada tivesse acontecido entre nós e dizer o que aconteceu na sala da diretora, assim como sei que ela também não viria até mim para saber o que aconteceu lá. Então ficou nisso mesmo, Regina com vontade de saber o que tinha acontecido e eu com vontade de ir até a sua mesa para contar.

Quando me sentei em meu velho lugar, perto dos meus amigos, já que todos tinham terminado a prova e agora o lugar estava livre, não tive nem tempo de esquentá-lo e entrar na conversa dos meninos, pois o demônio apareceu na porta chamando Regina para uma breve conversa lá fora, e por saber exatamente do que se tratava, levantei novamente e fui para fora da sala também. Porém, quando cheguei do lado de fora a conversa já tinha acabado e as duas iriam entrar novamente.

— Era com você mesmo que eu queria falar. ― O demônio fala assim que Regina entra e só nós duas ficamos do lado de fora.

— Claro que era comigo. Sempre é. ― "Você parece ter uma obsessão comigo" minha língua coçou para dizer, mas me contive a apenas um sorriso irônico.

— Já que não posso fazer nada com você lá dentro, posso fazer aqui fora. — Sorriu com ar vitorioso. Coitada! — Quero que pegue suas coisas e vá descansar uns dias em casa. ― Pediu em um tom extremamente autoritário e eu tive vontade de rir em sua cara. ― Só me volte aqui na semana que vem.

— Acho que aproveitarei esses dias para conhecer o ED e o CE. ― Rebati em um falso tom pensativo. ― O que você acha?

— Você não faria isso. — Rebateu entredentes, aproximando-se mais de mim e me encurralando na parede como se fosse me botar algum medo.

A batalha entre nós estava ganha a partir de agora e não seria eu a perdedora. Essa mulher era ingênua de acreditar que eu permitiria que ela me punisse injustamente e ficaria quieta com tudo que eu sei sobre ela.

Não era a primeira vez que ela tentava me punir injustamente, mas era a primeira vez que eu a chantageava e com certeza essa seria a sua última tentativa, a menos que eu realmente estivesse errada mesmo. Mas duvido que depois de agora ela tentará qualquer coisa contra mim, mesmo eu estando errada.

— Não? — Indaguei com ironia. Seus olhos estavam faiscando de raiva. — Sugiro que volte para o seu local de trabalho e me deixe em paz. — Pedi gentilmente, retirando sua mão da parede e me afastando.

— Cuidado Emma, estou de olho em você. — Ameaçou e dessa vez eu não me aguentei, tive que rir.

Se ela acha que pode me botar medo, está muito enganada. Não há muito o que fazer contra mim. Já eu, tenho inúmeras reclamações sobre sua gestão. Se não andar na linha, eu não me importo de fazer uma visita ao ED ou EC. E nós sabemos, se isso acontecer não sou eu que terei problemas para conseguir um novo trabalho, ao menos em escolas.

— Eu também, querida. — Dei uma piscadela e entrei na sala sem nem esperar por uma resposta sua. Regina me olhou com ar preocupado e dessa vez eu decidi que deveria ir até a sua mesa para lhe tranquilizar. Afinal, ela merecia saber que o que a diretoria lhe avisou lá fora não iria acontecer, assim como também merecia ficar despreocupada.

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