Faltava pouco para às 08:00pm quando meu pai me mandou uma mensagem me avisando que tudo tinha ocorrido bem na cirurgia e que minha mãe estava bem e descansando. Agradeci a Deus pela ótima notícia, ao menos uma para me fazer feliz, e logo lhe respondi pedindo para que me ligasse logo que ela estivesse melhor, para podermos conversar. Regina ficou curiosa para saber o repentino motivo da minha alegria, mas não ousou me perguntar.
Durante a madrugada, a dor insuportável voltou e não me deixava dormir. Eu tive que fazer um esforço enorme para não chorar ou fazer qualquer barulho para não acordar Regina.
Graças a Deus uma enfermeira apareceu para saber como eu estava e me salvou. Regina me repreendeu bastante por eu não tê-la acordado para pedir ajuda e prometeu que só voltaria a dormir quando eu também dormisse.
Para a minha sorte, o remédio que a minha salvadora me deu me deixou sonolenta e eu logo fechei os olhos para dormir.
•§•
Escuto alguns cochichos perto de mim e abro os olhos, curiosa. Então vejo Jason e Regina conversando. Já havia amanhecido. Graças a Deus, o remédio realmente fez efeito e eu dormi bem o restante das horas.
― Bom dia! ― Jason saúda todo animado assim que percebe que já estou acordada. Para estar tão elétrico assim, não deve ter dormido à noite e se entupido de café e energético. ― Irei te levar até a sala de exames para garantir que posso te liberar. — Avisa. Provavelmente era isso que conversava com Regina.
Jason sai do quarto e nós ficamos sozinhas. Meu amor caminha até a poltrona, pega suas coisas e quando vira-se em minha direção, percebo o quanto sua expressão é de cansaço. Será que Regina tinha passado o restante da noite me vigiando?
― Você não dormiu mais?
― Um pouco...
Antes que eu possa dizer algo mais, Jason aparece com dois rapazes, que me colocam com cuidado em uma cadeira de rodas e me empurram para fora, seguindo-o.
Após rápidos exames para checar minha pressão, as batidas do meu coração, a coloração da parte de baixo do meu globo ocular e o principal, as minhas costas, Jason me faz um monte de recomendações, uma receita cheia de nomes de remédios, alguns que eu nunca ouvi falar, e os horários para tomar e assina a minha alta.
Em silêncio total, com nem mesmo a rádio ligada, foi como eu e Regina fomos até a minha casa. Quando paramos em frente, Ava e Ruby, que estava com o maior bico do mundo porque eu a tinha acordado cedo demais, já me esperavam. Eu tinha ligado para Lucas e pedido para que fosse me esperar, logo que saí do hospital.
As duas me levaram até o meu quarto e me deitaram na cama com cuidado. Minha morena repassou para minha amiga, tudo que Jason havia recomendado, falou rapidamente com Ava, sorriu para mim quando eu a agradeci mais uma vez por ter ficado comigo e por ter me trago e foi embora.
Eu e Ruby passamos a manhã toda em meu quarto, apenas conversando bobeiras. Na hora do almoço foi uma briga porque eu não estava com fome, mas Ruby precisava ir para a escola e não queria ir sem que eu comesse algo. Depois de muito insistir, ela conseguiu que eu tomasse um copo de suco para eu não ficar de barriga vazia até a hora dela voltar.
De madrugada, mais uma vez a dor se fez presente, infelizmente eu já a esperava, e por isso, tanto eu como Ruby, acabamos passando as horas em claro. Mesmo com as compressas, as massagens e os remédios, a dor não ia embora, só aliviava e depois voltava com tudo. Mas Lucas não podia passar o tempo todo me massageando, colocando compressa ou me dando remédios.
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Next to me
FanfictionEmma Swan é aluna do 3° ano do ensino médio da Deering High School situada em Portland, no Maine, e Regina Mills é professora de Gramática e Literatura da mesma, há dois anos. Após um pequeno desentendimento entre as duas mulheres ainda no começo do...