Uma semana depois.
Durante a semana que se passou, eu fiquei encarregada de levar a Ava ao veterinário para examina-la, pegar receitas de remédios, vacina-la e ouvir todas as recomendações para poder cuidar de um filhote de forma correta.
De acordo com a simpática veterinária, Jane, Ava já tinha dois meses e, apesar de ter sido encontrada na rua, estava muito saudável. O que confirma uma das minhas suposições, de que deve ter fugido da antiga casa.
No fim da consulta, ganhei um cartão para marcar todas as idas ao consultório, os remédios tomados e a vacinas, além de um cartão com $100 a menos no limite. Isso porque só paguei a consulta e as vacinas. Ainda faltava os remédios e as rações. Saí de lá pensando seriamente em fazer medicina veterinária e ter o meu próprio consultório.
Quando cheguei em casa, repassei as recomendações para Regina, e ela ficou encarregada de comprar os remédios e as rações indicadas por Jane.
Na escola, tudo estava uma maravilha. Durante toda a semana, Fiona não apareceu, e apesar de tudo que ela me fez e causou, eu não desejava e jamais desejaria o seu mal. No fundo, eu torcia para que a sua falta não fosse por causa de uma doença.
Por conta de sua ausência, largamos cedo todos os dias. Não tínhamos novos assuntos da matéria, mas sempre, antes de nos liberamos, eles substituíam uma aula e deixavam alguma atividade em forma de revisão. Eu estava adorando isso. Eu e todos que tinham aula com ela.
Em casa, eu e Regina estávamos uma maravilha. Estávamos vivendo um romance perfeito. Era um grude só e Ava não ficava de fora. Os dias eram repletos de carinhos e nem desentendimentos, seja bobo ou não, havia. Exceto quando o assunto era Ava. As brigas eram basicamente em brincadeiras com ela, disputas por quem daria banho, a colocaria para dormir e quem ficaria de conchinha com ela, além dos ciúmes de todas as partes, isto é, minha, de Regina e até da própria Ava.
Como foi determinado como base em um castigo, em nenhum momento passamos de beijos e carinhos, e ao contrário do que eu pensei que seria, não foi ruim. Eu sabia que merecia aquele castigo e não contestei mais. Sexo não é tudo em um relacionamento. Regina me mostrou bem, isso.
No sábado, logo de manhã, Regina foi fazer uma visita a Rose e eu não perdi a oportunidade de chamar meus amigos para me fazerem companhia e conhecer meu novo amorzinho. Chegaram logo após o almoço e Killian e Ruby trouxeram as cervejas e Ariel ficou com as comidas. Passamos a tarde toda entre conversas, bebidas, filmes, pipocas e batatinhas e não houve bagunça ou sujeira. Tudo foi civilizado. Ninguém ficou bêbado. Tudo ficou na paz.
Quando os meninos saírem, fiquei com preguiçar de subir para tomar um banho e acabei dando um cochilo no sofá. Acordei horas depois, com um peso em cima de mim e beijos molhados em meu pescoço.
Eu conhecia bem aquele peso. Eu sabia de quem era aquela boca. Sabia de quem eram aqueles beijos.
Sem abrir os olhos, agarrei a sua cintura e ataquei sua boca em um beijo voraz. Esqueci que estávamos no sofá, um pouco estreito para muitos movimentos, e virei-a para o lado, no intuito de ficar por cima, e acabamos caindo no chão.
A sala foi preenchida com a nossa risada, mas logo voltamos a nos beijar de novo. Dessa vez, ainda mais intenso que antes. Ela continuava por cima de mim.
Eu sabia bem o que viria a seguir e agradeci por Ava ter um sono tão pesado e não acordou com a chegada da presença do meu amor.
A saudade de beijar aqueles lábios de forma mais intensa, tencionando outra coisa, era tanta, que não me contive em mordê-los. Regina gemeu de uma forma gosta e nós sorrimos, nos conectando com o olhar cheio de desejos.
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Next to me
FanfictionEmma Swan é aluna do 3° ano do ensino médio da Deering High School situada em Portland, no Maine, e Regina Mills é professora de Gramática e Literatura da mesma, há dois anos. Após um pequeno desentendimento entre as duas mulheres ainda no começo do...