A vida de Denise retoma seu curso natural

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DENISE

Torres apareceu meia hora depois que Bruce me deixou, estava desolada encostada no carro do mesmo jeito que Bruce tinha me deixado, Torres desceu do carro e me abraçou, eu chorei agarrado a ele, meu amigo, meu único amigo.

― Vamos?... Pare de chorar, foi melhor assim.

― Ele me deixou... É covarde o suficiente para nos deixar. ― Olhei para Torres, ele sim sabia o quanto estava sofrendo.

― Temos que voltar ao apartamento... ― Torres me levou até ao carro. ― Tem um monte de policiais lá, já entreguei o arquivo de John para o outro sargento dá narcótico e para Shepherd, confio nele, é um bom homem e o coronel está bem, confirmou tudo o que aconteceu, mas precisamos de você lá.

― Tudo bem... ― Segui com ele para o prédio, seguei o rosto e afugentei qualquer pensamento relacionado a Bruce.

Dei meu depoimento e de lá segui com o sargento dá narcóticos para efetuar as prisões, o que mais deu trabalho foi o Secretário, foi um escândalo, tinha muitos jornalistas no local e registraram sua prisão. Estava feliz por ter colocado todos atrás das grades, tinha vingado a morte de John, agora ele poderia descansar empaz. Torres e Shepherd estavam orgulhosos de mim, já eu não estava, mesmo assim tinha que me erguer, tinha um bebê a minha espera e que crescia dentro de mim.

Chegar em casa, ser recebida de braços abertos e saber que o perigo tinha acabado foi um alivio, mamãe me embalou no seus braços e Kim reforçou o nosso abraço se juntando a nós.

― Está tudo bem minha filha... Acabou. ― Disse minha mãe pegando no meu rosto. ― Agora vamos tratar de cuidar do meu neto e dar um bom descanso a vocês dois. Estou orgulhosa, seu pai também está.

― Obrigada mãe, eu só quero um banho e dormir. ― Me virei e olhei para Torres. ― Obrigada... Agora volte para sua esposa, já é quase de manhã... Precisa descansar.

― Vai ficar bem?

― Vou sim... ― Nos abraçamos, Torres foi embora e eu fui para o quarto pegar algumas roupas e tomar um banho, tirei a roupa e me olhei no espelho, dei risada aliviada, eu sentia que devia isso a John, ele estava livre agora, olhei a minha barriga, ela está tão redonda e pequena ainda, tenho alguns meses para me recuperar e por a minha vida em ordem, abri o registro e entrei debaixo e me banhei.


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O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora