Seis meses no México e a volta para casa

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A semana passa tranquila, por enquanto as noticias sobre nós não são tantas, mas a onda de assassinatos e confrontos de gangues do tráfico era constantes na cidade, na caixa de e-mails tinha um monte de e-mails da minha mãe e de Kim, Peter não me deixou abrir, podiam estar rastreando por meios de programas de vírus, fechei o notebook depois de ler os jornais locais de Chicago, respirei fundo, já era noite, Peter me puxou para me deitar na cama, a uma semana fugia dele, não tinha animo nenhum para fazer sexo com ele, eu estava magoada e triste, me fazia cometer atos que não queria, sua lábia sempre me deixava com medo e acabava cedendo, não sei até que ponto era verdade e me deixava levar.

_ O que você tem? _ Peter beijou meus cabelos. _ Desistiu de mim?

_ Não... _ O olhei e me ajeitei no seu peito. _ Estou com saudades da minha mãe e queria poder ler seus e-mails... Saber o que estão pensando.

_ Deixe passar o mês Denise... Meu advogado está vendo uma forma de voltarmos e eu não ser preso e você tem que estar em segurança... _ Peter girou na cama comigo e ficou sobre mim e me beijou. _ Estou com saudades de você Denise... Tanta saudade.

Seu beijo se intensificou, sua mão acariciou meu corpo e puxou minha camiseta para cima e a tirou, sua boca escorregou para o meu pescoço desceu até meus seios e se demorou neles sugando e brincando, acabei me entregando aquele carinho, eu também precisava e precisava me unir mais a Peter e me sentir mais próxima, afinal de contas, estava largando tudo para nos manter em segurança e vivas.

Peter parou de me sugar e se deitou sobre mim e nos amamos demoradamente, lento e calmo, me deliciei nos braços de Peter e gozamos juntos e nos largamos na cama e dormimos pesadamente.

*

O tempo naquele lugar praticamente voou, já se passaram seis meses e agora que as coisas em Chicago começaram a se acalmar, a maioria dos traficantes foram mortos entre eles mesmo e quem Peter queria morto, feito estava, agora era sondar para ver se estávamos seguros para voltar, o Advogado de Peter já negociava com os federais, o bom é que não existia nenhuma acusação, o problema é que não podia sair do país, mas as circunstâncias pediam isso.

_ Vamos voltar Denise... _ Disse Peter entrando no quarto, sua barba estava crescendo de novo e os cabelos também, agora mais grisalhos, mas continuava completamente delicioso e lindo, pulei em seu pescoço, feliz pela noticia.

_ Me deixa ver os e-mails da minha mãe? _ Pedi com a boca colada na dele.

_ Não!... Ainda não!... _ Peter sorriu. _ Mas vamos pegar o helicóptero e ir até a cidade mais próxima e vai ligar para ela... Tenho certeza que é melhor que e-mail. _ Peter me puxou para sentarmos na cama. _ Ela vai perguntar o que aconteceu para sairmos tão depreca... Vai dizer que invadiram a casa para tentar matar a todos nós... E que eu a tirei da casa a tempo e achei melhor te tirar do país...

_ Certo... _ engoli em seco. _ E se ela perguntar quem?...

_ Diga que são as mesmas pessoas que mataram John.

_ Não posso... Isso incrimina Bruce... _ Me levantei.

_ Não Denise... _ O mandante está preso... E já confessou todos os crimes e os que não tiveram sucesso nas mortes foram a sua e a minha... A nossa casa está destruída e metralhada quando a policia chegou, o Vizinho do lado ligou para á policia... Parece que foi minutos depois que saímos Da casa, o bom é que nem a sua arma e nem a minha foram achados... Isso demonstra que fugimos em troca de tiros.

_ Mas trouxemos roupas?

_ Nem tudo Denise... Tem muita coisa lá, da para perceber que foi uma fuga, as roupas de Julia estão case todas lá, trouxemos nem a metade... Deixei muita roupinha dela nas gavetas... Tem pacotes de fraldas... _ Peter fez um bico. _ Minha preocupação é ficar detido por alguns dias ou meses... Como vocês duas vão ficar?

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora