Stephan(Bruce) e Torres chegam à Turquia

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Eu e Torres descemos em Bursa já vestidos a caráter, calça folgada, camisão com mangas longas e comprido até o joelho e o turbante na cabeça, minha barba estava rala e Torres parecia nem ter barba, seu rosto todo esses dias estava limpo e sem vestígio de barba, minhas roupas de guerra estavam por baixo da que usava, Torres foi o que mais ficou estranho, mas dava para passar desapercebido no meio daquela gente, o problema era a língua, então mandei que se calasse e se fingisse de surdo e mudo, treinamos no avião, eu tocaria nele para chamar sua atenção e falaria se caso precisasse fazer isso.

Saímos do aeroporto, aquilo parecia uma sauna seca, segui para o ultimo carro estacionado, abri a porta do Renault e entrei na frente e Torres na porta de traz com a minha mochila, o carro saiu do aeroporto, Não disse nada até o momento que pegamos a estrada.

_ O que descobriu? _ Passei um maço de dinheiro.

_ A moça fugiu pelo que estou sabendo... Chegaram a explodir o quarto com ela dentro, dizem que é muito esperta, Murat está espumando pela boca, perdeu três garotas e essa era valiosa... Matou cinco dos homens que faziam a segurança do local.

Olhei para torres, não sei se comemorava ou gritava de raiva, mas Denise pode estar viva se conseguiu fugir e se não foi achada é por que deve estar em algum lugar na cidade, Munir passou o celular para mim, liguei e vi o site com a venda de Denise, já estavam em 43mil dólares para ter uma policial durona na cama, aquilo me embrulhou o estomago, mostrei para Torres que rangeu os dentes.

_ Quero matar esse desgraçado... _

_ Não vou tirar par ou impar, quem chegar primeiro detona com o cara _ Devolvi o celular. _ Mantenha as ofertas como te falei, não deixe de se comunicar, e sempre cubra com mil ou dois mil a mais. 

O homem concordou e guardou o celular no bolso.

Seguimos viagem para Istambul, Munir me passou os endereços dos prostibulos e disse que o que Denise estava era o de luxo e foi desativado, colocaram apenas placas de madeira para fechar o buraco, á policia esteve no local, mas não penderam ninguém.

Descemos próximo ao local, mandei Torres ficar no carro, ele era alto demais e chamava a atenção, qualquer um poderia vê-lo.

_ Fique de olhos e me ligue se ver algo suspeito.

_ A onde vai!?

_ Dar uma olhada no local e ver se descubro como Denise fugiu e se pode estar muito ferida.

Saí do carro e segui para o local, olhei as placas de madeira, me encostei na parede e acendi um cigarro, desde que estou com Denise não fumei mais, mas eu precisava para manter meu organismo alerta e ligado, fiquei ali fumando e observando, um senhor parou a minha frente.

_ Procurando por mulheres?! _ Ele tirou um cigarro da carteira e acendeu no meu cigarro, analisei bem a sua cara.

_ Estou com um amigo da América... Quer mulher para ver dança e... _ Fiz um gesto com a mão, sorri de lado.

O homem riu.

_ Esses americanos... _ Ele apontou para o outro lado da rua, olhei bem e parecia uma casa normal. _ Leve seu amigo até lá... Brasileiras, americanas, Argentina, tem para escolher.

O olhei bem, agradeci e fiquei ali para terminar o cigarro, tinha que me certificar de que não me reconheceram, cutuquei a madeira com o canivete até se soltar, saí depois de um tempo, entrei no carro, puxei outro maço de dinheiro.

_ Aqui... Vai atravessar a rua e ir comer uma garota que entenda a sua língua... E vai perguntar a ela sobre a americana policial... O que aconteceu e vai pedir para ficar em silencio... Se não você sabe o que acontece! _ Encarei Munir, ele sorriu malicioso e enfiou o dinheiro no bolso.

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora