Denise e Peter em Vera Cruz - México

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Passamos pelo salão quase que correndo, ele me segurava possessivamente, saímos no jardim da frente me colocou na Lamborghini e entrou, olhei para ele, como ficou charmoso naquele carro e como era confortável, ligou o motor, e alem de nós outros carros também saíram juntos, olhei para os que entravam em seus carros, reconheci alguns e lá estava Murat, o olhei bem e ele também me olhou, meu sangue gelou, era muito parecido com Bruce, só o cabelo e a barba cheia que era diferente.

_ Você viu aquele homem?

_ Qual?... _Peter olhou para traz diminuindo a velocidade.

_ Aquele que está nos olhando? Se não fosse a barba e o cabelos grossos, diria que é Bruce!

_ Não... Não acho! _ Peter acelerou, grudei no banco, dei risada.

_ Uauuuu... Vai devagar!

Gargalhamos de emoção, Peter tirou do bolso um pen Drive e conectou ao som do carro, Aerosmith começou a tocar "Crazy", suas musicas mais antigas, olhei para ele, Peter mantinha um sorriso delicioso no rosto, curtindo a estrada, a musica e espero que minha companhia, bom, se não estivesse, não teria me colocado para dentro do carro.

Peter me olhou e logo enfiou a mão no bolso interno do paletó e puxou o celular.

_ Ross... _ Peter escutou, respirou fundo algumas vezes, parecia contrariado.

_ Não... Não foi nada disso... Também achou que era J.J., assim como todos nós achamos. _ Peter me olhou de lado, resolvi não prestar atenção na conversa, encostei a cabeça no encosto e fechei os olhos e cantei mentalmente. _ Nos falamos depois.

Olhei para Peter e sorri, Whitesnake – Is This Love era aproxima.

_ Nossa!... Gosta de musicas românticas senhor Ross!? _ Gargalhei.

Peter pegou na minha mão e beijou.

_ Gosto! E estou tentando te conquistar, quero levar você para a cama e ao contrário de seu ex disse, eu quero te fazer de minha prostituta e este carro é seu e não devia ter mentido.

Respirei fundo e deixei de sorrir, já fiz sexo por sexo, para me sentir bem, o resultado é o que eu tinha em minha barriga, acariciei meu bebê.

_ O que foi? _ Peter puxou meu rosto.

_ Não quero o carro e não quero ser tratada do forma que insinuou...

_ E quer ser tratada como?... Uma namorada, noiva, esposa?

_ Como você mesmo disse... Não nos gostamos e isso é fato.

Peter me encarou, e acelerou sem tirar os olhos de mim, eu também não me intimidei e mantive o meu olhar, cada vez mais colocava no banco, via pelo canto do olho que estávamos a mais de 150k/h.

_ Não pense que vai se livrar de mim tão sedo Denise... Já disse que você é minha e vai ser aquilo que quero que seja e vai me tratar muito bem. _ Peter voltou a olhar a estrada, deixou de ser o homem doce de algumas horas a traz.

_ Até quando serei sua? _ Perguntei ainda encarando-o.

_ Até quando eu achar que não vou precisar mais de você!

_ Por que precisa de mim?... Eu sou apenas uma mulher grávida que trabalha com homicídios, não trago beneficia nenhum a você... Só posso é trazer problemas.

_CALE-SE... _ Gritou ele, seus olhos se dilataram, encolhi no banco, minha vontade era de chorar. _ Não me provoque Denise... Posso deixar de ser carinhoso com você.

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora