Torres fica cara à cara Com Bruce (Stephan)

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Depois de uma semana viajamos para a França, Julia ficou aos cuidados da empregada e Ester e John permanecia ainda no hospital se recuperando, estávamos felizes, agora ele permanecia mais tempo acordado e estava se recuperando muito bem, dentro de uma semana sairia do hospital e viria para casa, estava louca para ter meu filho nos meus braços e estava decidida em devolver as empresas a Peter para me deixar em paz, como iria fazer isso eu não sei, mas precisava arrumar um jeito, quem sabe assim se esqueceria de mim.

Chegamos ao hotel Veleje, não era cinco estrelas, mas era bom e a comida era saborosa, fiquei no quarto 321 no terceiro andar e Stephan que agora era Bruce se instalou no ultimo andar, por que fazia isso eu não sei, não me contava sobre suas estratégias de fuga se precisasse, fingíamos que não nos conhecia, eu mal saia do quarto, sempre pedindo meu almoço e jantar no quarto, eu ia e vinha como Cinthia, Denise está desaparecida na França, por isso era mais fácil me camuflar.

*

Deixei Cinthia em seu andar, e subi para o ultimo andar, a vista era maravilhosa, abri minha bolsa e peguei meu equipamento de vigilância, abri a caixa do cabo da TV e pluguei os fios para ter acesso as câmeras do hotel, assim ficaria vigiando todos os corredores, entrada e saída, deixei tudo funcionando e gravando e subi ao terraço, coloquei a corda para poder subir ao terraço se caso desse algo errado, olhei os prédios em volta e escolhi uma rota e voltei para o meu quarto, fui até a varanda e olhei a corda se estava bem posicionada e presa e camuflada com a cor da fechada do hotel, escolhi o quarto que fica virado para a rua lateral e não para a avenida principal, assim não levantaria alarde quando precisasse subir, voltei para o quarto, pedi o almoço e esperei o rapaz da entrega dos papeis para Cinthia, falei com ela por telefone, o rapaz já estava a caminho, estava estranhando a demora, mesmo com vinte e três dias de ter ganhado o bebê, ela estava muito bem e tranquila.

_ Descanse e quando o rapaz chegar, desço aí para te dar os papeis, não saia do quarto.

_ Pode deixar!... _ Ela riu gostosamente, estava com saudades daquele corpo e daquela boca, mas tinha que respeitar seu resguardo.

*

TORRES e SUA INVESTIGAÇÃO

Descobri o escritório de onde se administra as empresas de Peter e Denise, foram quinze dias investigando até achar, Jordan é um administrador americano muito bem apessoado, inteligente e discreto, me recebeu com muita boa vontade, conversamos por horas e fiquei surpreso em saber que ele não conhecia Denise, que foi contratado por uma agencia e a entrevista foi feito por vídeo conferencia sem a imagem dela, aceitou por que está pagando muito bem para mantê-la no anonimato, mas que é uma pessoa responsável e cautelosa nos negócios, mas que nunca a viu, apresentei uma foto dela para ele, o homem ficou surpreso.

_ Ela é linda... Chama a atenção, agora entendo por que não quer aparecer, seria fácil de ser identificada. _ E devolveu a foto para mim, e resolveu colaborar já que soube que era uma foragida da justiça, mas jamais pensei que poderia estar colocando em risco a sua vida, não percebi que estava sendo seguido.

No dia marcado fui ao escritório, e assisti a vídeo conferencia dele com Denise, percebi que a voz dela estava mais fraca e cautelosa, mesmo se Denise quisesse se esconder, não iria agir daquela forma, escrevi num papel pedindo para perguntar se ela estava bem, Jordan perguntou tranquilamente.

_ Não Jordan... Mas vou ficar bem... Não se preocupe, são problemas de saúde que desenvolvi ao longo da minha vida, mas não vai me matar tão cedo!... _ Ela riu, então deduzi que o problema cardíaco que tem poderia estar se agravando, fiquei preocupado, os dois marcaram para a entrega dos papeis e eu ficaria responsável para levar, seria um choque, mas precisava levar Denise de volta para os Estados Unidos.

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora