Denise se diverte com as amigas

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Denise vai para a Cama com J.J

O casamento de minha irmã acabou e o esquadrão da moda resolveu ir para um bar e terminar a noite por lá, bebendo e cantando, e quem sabe arrumar um gatinho e sair com alguém, eu mesmo só pensava em me divertir.

― Garotas... Hoje eu vou beber e muito! ― disse batendo o copo na mesa pedindo ao rapaz do bar para encher.

Melinda me cutucou, a olhei.

― Não é o cara que estava na festa de casamento, o que veio pra cima de Ronald? ― Ela apontou para o canto da outra ponta do balcão.

Todas nós esticamos o pescoço para ver, confesso que não consegui gravar seu rosto, olhei para Melinda.

― Você acha que é? ― Eu estava com a voz mole, e era a única que usava o vestido de festa.

― Ah... É ele sim! ― Melinda e as garotas me empurraram. ― Anda...Vai falar com ele e agradeça por ter te livrado daquele almofadinhas.

Dei risada, peguei o copo de Tequila e virei na boca.

― Poe mais uma dose... ― Bati com o copo no balcão, Rick encheu que chegou a derrubar no balcão, virei na boca mais uma dose, engoli e espremi um pedaço de limão. ― Lol... ― Protestei, passei a mão na boca, eu não sabia o que estava fazendo, estava bêbada, o restinho de consciência que tinha, foi se embora com a ultima dose de tequila.

Olhei para as meninas, batemos nossas palmas das mãos todas juntas e segui devagar pela multidão, todas ficaram olhando para ele, curiosas e loucas para saber o que eu iria fazer. Parei na esquina do balcão e vi como aquele homem era forte, o paletó estava agarrado em seus braços, seu pescoço era grosso, provavelmente fazia levantamento de peso para ser tão forte assim, respirei fundo e cheguei perto.

― Você é o cara que me salvou... ― Apontei para ele.

O homem abriu a boca sem saber o que dizer, seus olhos verdes grudaram no meu, ele se afastou um pouco do balcão, escorreguei para mais perto involuntariamente, meu corpo pedia por um apoio urgente.

― É você Mesmo! ― Sorri, levantei o vestido para conseguir chegar mais perto e sentei em seu colo de frente para ele, o bar inteiro ovacionou minha atitude e coragem, passei meus braços em volta de seu pescoço, vi que engoliu em seco. ― Agora não vai poder fugir... Sabe por quê?

― Por quê? ― Sua voz era grossa e parece um trovão mesmo falando baixo, suas mãos escorregaram pelas minhas costas, ele olhou para a minha boca.

― Por que você está preso...

Ele arregalou os olhos surpreso.

― É mesmo? E quem é você para me prender sem ter prova?

― Tenente Prescott... Policia dá homicídios de Chicago. ― Grudei minha boca na dele e o beijei com vontade, ele respondeu ao meu beijo me apertando em seus braços, uma de suas mãos veio parar na minha nuca, gemi quando praticamente me engoliu num beijo de molhar a calcinha, mal conseguia apertar seus braços de tão fortes que eram.

― O que faz aqui?... Está me seguindo Tenente Prescott!... ― Ele olhou a minha boca e meus olhos, suas mãos acariciavam minhas costas, era um toque tão desejoso.

― Não... ― disse manhosa, Beijei aquela boca novamente, parei e o olhei. ― A festa acabou... As meninas queriam beber... E eu queria... Bem... Eu queria beber também.

Demos risada, aquele homem apenas me olhava cheio de desejo, seus olhos tinham um Q de mistério, eu já tinha visto aquele homem em algum lugar, seu cheiro era familiar, acariciei seu rosto, não podia dizer que o conhecia, ele voltou a me beijar, sua mão foi parar no meu traseiro e apertou, gemi em protesto, mas não deixei de beija-lo, eu estava tão carente, e aquele homem parecia tão quente.

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora