Denise, Murat e Bruce se enfrentam

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Me mudei para o Bridges Tower, era do tamanho que precisava e no penúltimo andar, para ficar bem longe do chão e como Peter diz, em uma torres esperando por ele, instaladas e mamãe acabou se mudando para lá, ajudaria a cuidar de Julia e assim ficaria em segurança.

Sentada na minha cama depois de fazer minha filha dormir resolvi que precisava fazer um dossiê contando tudo, as atividades de Peter, e dos outros homens que passei a conhecer neste um ano de convivência, o mais perigoso era Murat, e seria difícil de por as mãos nele, era um homem esperto, fui dormir eram mais de três horas da manhã, pictografei o arquivo com senha para ser aberto, fechei o notebook e dormi.

No dia seguinte fui para o escritório, estava aprendendo como lidar com aquilo, a única coisa que me recusava a cuidar era o carregamento e distribuição das Drogas, colocava para correr quem tentava me impor isso e Peter passou uma procuração para que pudesse assinar por ele, trabalhei até depois do almoço e fui ao médico, Torres passou comigo e fui afastada definitivamente, agora eu era uma policial aposentada por invalidez, chorei de tristeza e dor por não exercer mais minha profissão que tanto amava.

Peter foi transferido para um presídio e hoje estaria com ele, já tinha a confirmação de que estava grávida, mas não sei se contaria agora ou esperaria mais um pouco, eu andava a flor da pele, com medo de tudo e de todos.

Me sentei numa cabine e esperei por Peter, aquilo era tão diferente para mim, quando precisava ir a um lugar deste era apenas para interrogatório, agora eu tinha meu marido lá dentro, Peter aparece sorrindo, parecia bem até demais, eu estava um caco, cansada, enjoada e esgotada emocionalmente, Peter pegou o fone eu o meu.

_ Oi meu amor!... Como você está?

_ Estou bem... Aqui é tranquilo e estou tirando umas férias... _ Peter riu, eu torci a boca em protesto, mas acabei rindo, alguém tinha que ter bom humor para aguentar tudo aquilo. _ Você não parece bem?

_ Cansada... _ sorri triste. _ Saí da policia Peter... Agora sou uma desempregada e invalida.

_ Olha que bom... Vai trabalhar para mim! _ Para ele tudo parecia bem simples, mas não era bem assim.

_ Melhor não... _ Nos encaramos, ele não gostou do que falei. _ É melhor eu ficar de fora... Ou esperar que saia e tome o seu lugar... Depois eu me viro e vejo o que vou fazer.

Peter torceu a boca, seus olhos ameaçadores cravaram em mim, se ele estivesse deste lado, tenho certeza que já teria pulado sobre mim, sorri amorosa, ele se desmanchou.

_ Fiquei sabendo que seu amiguinho foi com você ao médico e que vive no apartamento... Você deve estar adorando ter a companhia dele.

_ Pode parar Peter... Torres é um amigo e já deixei isso bem claro... E estamos sem segurança, Eu não sei contratar esse tipo de gente e tenho medo de colocar um que não de segurança.

_ Fale com Silver... Ele sabe onde achar bons seguranças... E fique longe deste homem.

_ Não vai me separar do meu amigo Peter, eu vou continuar recebendo na minha casa, mamãe gosta dele e me ajuda a mantê-la cala.

A discussão sobre quem deve ou não frequentar o apartamento foi longe, cheguei à conclusão de que eu estava esgotada com aquele relacionamento, Peter estava perdendo o controle sobre tudo, alguém estava se dando bem com sua prisão e já poderia ter saído por bom comportamento e por estar provado que fugimos de casa por causa do ataque que "sofremos", mas alguém estava segurando-o lá, mesmo Peter brincando de que estava bem e curtindo as férias, senti que estava nervoso e já tinha percebido que tinha perdido o controle.

_ Denise... Traga Julia da próxima vez, estou com saudades dela.

_ Julia não vai sair de casa Peter, me recuso a tira-la de lá enquanto estiver aí dentro.

O Assassino que me amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora