Mal respiravam. O menor dos barulhos podia denuncia-los sem dó e nem pena. E naquele espaço apertado, apenas podiam ouvir a cama do local se manifestar. Seja lá quem for, ficou um bom tempo deitado.
Emma: Devíamos ter pego os quartos das masmorras! -Sussurrou contra o peito de Thomas.
Thomas: E garantir que alguma empregada nos visse? Não faz sentido. Meu pai me falava que naquela... NESSA época, nem um guarda roupa elas tinham direito. -Sussurrou de volta. Um tanto revoltado.
Emma: Argh! Já vi que não sairemos daqui tão cedo... -Resmungou. Notando que nenhum som se ouvia no quarto há não ser roncos.
Thomas: Não é seguro sair, o corredor é aberto. Os guardas do salão podem nos ver de baixo. -Reclamou. -Vamos ter que esperar.
Emma murmurou algo indecifrável. Franziu o cenho, e se manteve atenta aos barulhos vindos do quarto. Thomas a observando, não conteve um leve riso.
Thomas: Fica tão linda quando está brava... -Acariciou a bochecha da mesma. A fitando de modo apaixonado.
Emma não o olhou. Sabia que estava vermelha, mas não sabia se era da raiva que ainda sentia.
Emma: Passaremos a noite em claro, então? -Mudou rapidamente de assunto. Ainda fitando a porta do guarda roupa.
Thomas: Pelo jeito... -Analisou bem a situação, e ao notar, um belo sorriso sarcástico cresceu em seus lábios. -Está achando ruim passar a noite grudada a mim?
Emma, literalmente, não sabia onde esconder seu rosto. A vermelhidão ainda era visível no escuro. Thomas podia sentir sua respiração acelerada.
Emma: Você não presta, viu?! -Deu um leve tapa no peito do mesmo.
Thomas: Ah, eu sei que você adora. -Agarrou a cintura da mesma. Quebrando o mínimo de distância que havia entre os dois.
Emma: Está andando muito com o meu pai, senhor Lahiffe. -Sorriu irônica.
Thomas: É, fazer o que?! -A beijou de modo imediato. Emma não conseguia resistir, então, nos primeiros momentos, correspondeu ao beijo acelerado.
Emma: O que está fazendo? Podem nos ouvir! -Interrompeu o beijo sussurrando nervosa. O olhando incrédula.
Thomas: Só se fizermos barulho... -Emma conseguiu ver a expressão levemente séria surgir no rosto dele.
Emma sentiu a respiração quente de Thomas contra o seu rosto. Por mais que sua cabeça a alertava para se afastar, aquele lugar não ajudava em nada. Sem contar no braço forte em sua cintura a impedindo de qualquer movimento.
Emma: T-Thomas o q-qu...
Thomas: Shii... -A interrompeu colando seu dedo indicador nos lábios da moça. Descendo lentamente até seu queixo. -Só... não resista. -A beijou rapidamente. Emma teve que se esforçar para acompanhar. Ela se rendeu. O puxou pelos ombros para mais perto, subindo até sua nuca. Conforme eles se perdiam no beijo, ficavam mais próximos- isso se fosse possível.
Thomas arfou por ar quando Emma começou a puxar seus cabelos.
Thomas: Ainda acha que podem nos pegar? -Disse ofegante.
Emma: Que se dane. -O beijou mais uma vez. Com o dobro de intensidade.
"Ei, você." -Ouviram a porta do quarto bater contra a parede brutalmente.
Eles se separaram rapidamente. Assustados.
"Meu Deus! O que houve?" -A cama mais uma vez se manisfestou.
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fiksi Penggemar3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem