Emma cobriu o braço rapidamente quando ouviu batidas na porta.
Thomas: Emma? Está tudo bem? -Fechou a porta.
Emma: S-Sim, o que houve?
Thomas: Bom... Alya e Nino estão nos esperando na sala... -Franziu o cenho. Estranhando.
Emma: Então vamos, oras. O que ainda estamos fazendo aqui? -Começou a caminhar na frente.
Ele preferiu não dizer nada. Por mais que sua cabeça grite o contrário.
.
Eles entraram sem bater, se deparando com os dois cabisbaixos.
Emma: ...O que houve?
Alya não queria falar. Era visível.
Nino: Marinette está piorando. Presumo que, já saibam disso.Thomas: Não, na verdade... não estamos sabendo de nada.
Nino: Bom, ontem a tarde demorou cerca de trinta minutos para fazê-la se acalmar. Agora, qualquer palavra pode ser um perigo.
Emma arregalou os olhos, já marejados. Olhava Nino com a expressão mais assustada e triste que conseguia.
Emma: M-Mas... trinta m-minutos?! -Não acreditava no que ouviu. -Oh, Thomas. -O abraçou de imediato.
Thomas afagou seus cabelos, lhe passando força. Pensativo.
Thomas: Temos que fazer algo. Não dá mais para confiar nestes homens.
Alya: Ótimo. Alguém me entende. -Limpou o rosto, se levantando. -O que foi que eles fizeram desde que chegaram? Andaram para cima e para baixo com aquelas folhinhas e as roupas chiques. Sempre dizendo que o caso de Marinette não tinha mais jeito. Estou farta! -Cruzou os braços. Raivosa. Logo, os soluços tomaram conta de seu corpo. Sentindo ser abraçada, e por seu cheiro, era Nino. -Estou farta...
Emma: Bom, e o que vamos fazer? -Começou a caminhar pelo cômodo. -Não podemos bancar os médicos.
Nino: E também, não podemos simplesmente carrega-la de um reino para outro a procura de alguma cura.
O som de um objeto de vidro rolando ecoou no cômodo. Eles levaram os olhares até a mesinha afastada, mais próxima da janela. Onde em meio a tantos papéis, uma garrafa de estatura pequena deixou que derramasse o conteúdo roxeado, pingando no chão gota por gota.
Emma foi a primeira a se aproximar, até ver um papel em específico com a caligrafia recente que, não se sujou com os demais.
"Fale de Adrien para Marinette".
Emma entendeu aquilo como claramente uma mensagem. Mas... como...
Nino: O que é isso?
Foi quando ela notou os demais a sua volta.
Alya: Que estranho. A janela nem está aberta.
Alya e Nino se afastaram. Obviamente que, não notaram a frase.
Quando Thomas iria fazer o mesmo, ela puxa seu braço e aponta para a mensagem.
Ele a encara na mesma hora.
Thomas: O que...
Emma: Eu não sei, não fui eu que escrevi. -Sussurrava aflita. -O que acha que pode ser?
Thomas: Não foram seus pais?
Emma: Mas nem os vimos entrar ou sair, não estão aqui. -Olhou em volta. -Seja quem for, está nos passando uma mensagem. Um sinal.
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fiksi Penggemar3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem