Adrianne estava sentada no único banco branco e desgasto no jardim. Aquele que, foi o único objeto especial que permaneceu até hoje no castelo, nascendo assim que o ele foi construído. Aquele que já serviu de assento para duas mulheres grávidas, que viviam dizendo como suas meninas cresceriam como irmãs, e a amizade prevaleceria forte, como a delas. Aquele que ouviu uma jovem suspirar pelo príncipe em uma noite estrelada, que viu um ser de orelhas de gato sempre aparecer sem ser visto, e com o tempo, presenciou a mesma jovem trocar juras de amor com o rapaz mascarado. Já ficou horas escutando a mesma moça que sempre o visitava, com sua amiga inseparável, grávidas; que sempre falavam de como suas histórias foram inesperadas, e ao mesmo tempo, felizes a pesar de tudo. Ele também serviu de testemunha de um amor inocente, de um garoto e uma garota que cresceram no castelo. E que com o passar dos anos, foi ali que ele tomou coragem e a pediu em casamento. Bem ali. Naquele banco que, continha mais recordações do que qualquer pedra daquele lugar.
Gabriel: Pensando? -Se aproximou. Sentando ao seu lado.
Adrianne: Como não estaria? -Sorriu sem ânimo. -Só... espero que eles estejam bem. -Abaixou sua cabeça.
Gabriel: Tenho certeza que estão. Seja lá onde estiverem...
Adrianne sentia seus olhos marejarem. Deus! Como sentia falta deles.
Gabriel: Olhe, ter foco no momento é tudo o que precisamos. E esperança. Olhe a família deles. Acha mesmo que não sabem se cuidar? -Adrianne riu desanimada. -Adrianne Agreste é a avó de Emma, e Amaury Lahiffe, o primeiro guarda- guarda real- avô de Thomas. Vá por mim, estão ótimos. -Levantou o rosto da mesma delicadamente. Dando um leve toque na ponta de seu nariz.
Adrianne riu e se aproximou. Sentindo um braço forte envolta de seu pescoço.
Adrianne: Se lembra disso? -Sorriu.
Gabriel: Como poderia esquecer. Foi a primeira vez que tivemos um momento só nosso.
Adrianne: Bem... quase, não acha? -O fitou receosa.
Gabriel apenas beijou sua cabeça. Ela encostou no peito dele naquele momento. Ambos perdidos em pensamentos, e aproveitando aquele momento em silêncio na paisagem.
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Xxx: Oh. Uma lástima este acontecimento. Não há nada que possamos fazer? -Uma voz feminina soou pelo local.
Gabriel andava lentamente pelos corredores de pedra. O rapaz nunca esteve tão confuso e encrencado como estava agora. Perdido em pensamentos, escutou sua mãe levemente aflita. Parou de caminhar. Confuso.
Xxx: Peço perdão, majestade. Mas há apenas uma carruagem disponível.
Gabriel se posicionou atrás da porta. Ouvindo tudo cautelosamente.
Xxx: Não temos tempo para isso. Precisamos partir agora. -Uma voz grossa e severa se fez presente. Não haveria outro com aquele tom que não fosse seu pai.
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fiksi Penggemar3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem