Marinette se ergue da cama assustada. Estava suada e apavorada.
Ela passa a mão no rosto, afastando as mechas grudadas nele. Fechou os olhos a procura de calma.
Adrien: Mari? -Ele se sentou, e segurou no braço da moça. Preocupado.
Ela tentava controlar a respiração.
Adrien: ...Aqueles pesadelos de novo, não é? -Suspirou.
Marinette assentiu, visivelmente cansada.
Marinette: E-Eu não sei o que significam. Uma hora estou em um campo aberto, e na outra, me vejo no castelo de Nathaniel de novo. Presa no quarto, desta vez. -Murmurou.
Adrien a olhou indecifrável. Talvez, pensativo.
Adrien: Desde quando está assim?
Marinette: Ah. Desde que voltamos no tempo. -Pousou as mãos na testa, com os cotovelos apoiados no joelho.
Adrien a trouxe para si, beijando sua testa.
Adrien: Não se preocupe. Não é nada. O passado as vezes volta para nos atormentar. -Se deitou novamente. Cobrindo o corpo.
Marinette respirou fundo antes de deitar novamente. Decidindo fechar os olhos mais uma vez.
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Já na mesa de café da manhã, todos comiam em silêncio. As empregadas voltaram para servir-lhes as bebidas, quando uma específica se aproximou do ouvido de Emma.
Xxx: Tem algo acontecendo no quarto de Marinette. Os médicos se trancaram lá desde a madrugada.
Emma a olhou de canto de olho, reconhecendo os olhos azuis em qualquer lugar.
A única empregada que escondia o rosto, se afastou dela. Juntamente das outras, voltou para a cozinha.
Alya: E Marinette, majestade? -Perguntou com a voz fraca. Desviando da atenção do prato em que mal tocou.
Rei Nathaniel: Eu... -Ele demonstrava tristeza, e não sabia responder a aquela pergunta.
Emma pousou a mão na boca, com os olhos levemente arregalados. Ela deixou o guardanapo do colo na mesa, e saiu do cômodo rapidamente.
Thomas se levanta as pressas, e igualmente sai.
Thomas: Emma? Emma, o que houve? -A alcançou a tempo. No meio do salão.
Ela pareceu se recompor, e o arrastou para a sala de repouso. Onde o próprio Rei costumava ler seus livros acompanhados da lareira humilde, com uma extensa janela atrás da poltrona.
Emma: Estou ótima, fiz isso para lhe falar. -Anunciou, olhando ao redor. -Minha mãe acaba de me avisar que tem algo errado.
Thomas: Algo errado? -Franziu o cenho.
Emma: Ela diz que os médicos estão agindo estranho. Não saem do quarto de Marinette desde a madrugada.
Thomas: Vamos verificar isso agora. -Ele disse, preocupado e exigente. Logo, foram as pressas para seus objetivos.
Eles passaram pelos corredores a fim de chegar a um. Estavam aflitos. Estavam preocupados. E muito, muito apressados.
Se depararam logo no começo do corredor com um único médico a sair do quarto em que Marinette estava. Não se importaram em correr na direção dele.
Thomas: Doutor. -O parou. Ele se virou, assustado. -Marinette. Aconteceu algo a ela?
Ambos ofegantes. Olhando para o médico com medo.
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fiksi Penggemar3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem