Fim/Início

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Marinette: Então, basicamente o senhor está dizendo que, quando Emma purificou o akuma e tudo voltou ao normal, também significa que foi como se nada tivesse acontecido, é isso?

Mestre Fu: É uma forma de resumir toda a nossa conversa. -Sorriu. -Por isso estamos todos aqui, inteiros. E nada em nosso futuro mudou, ou mudará. A única diferença é que nós, menos os prejudicados, vamos nos lembrar disso até o fim de nossas vidas.

Emma: Então, Leonard é o único que não irá se lembrar de nada? -Esbravejou surpresa.

Mestre Fu concordou, estranhando seu comportamento.

Mestre Fu: Sim, Emma. Está tão inacreditável de se aceitar?

Emma fez gestos que sim, um pouco sem graça.

Adrien: Sei bem como é isso. -Riu fraco, cruzando os braços. Sentindo Marinette enlaçar suas mãos neles. -Até hoje fico encucado com a presença de Nathaniel.

Nino: Ah, mas nós não. Convivendo com ele e Chloé, podemos dizer que mudaram drasticamente. -Alya assentia freneticamente.

Alya: Nathaniel não muito... só se apaixonou por Chloé.

Os demais arregalaram os olhos.

Adrianne: É, precisavam ver. -Riu pelo nariz. -Esses dois pareciam dois adolescentes no começo. Quando Nathaniel viu o crescimento e a mudança gigante de Chloé, pegou um enorme afeto por ela.

Gabriel: Ah, mas não pense que foi rápido não. Chegava até causar raiva da lerdeza, podemos assim dizer.

A sala foi preenchida por risos. As lembranças diferentes misturadas há aquela frase.

Um momento de silêncio se fez, a qual eles aproveitaram com prazer. O peso sob os ombros, a pressão que emanava daquelas paredes e do olhar de cada membro daquela família, as teorias, os planos, as preocupações... todas elas, se foram.

A porta da sala se manifesta, e Adrien permite a entrada.

Xxx: Perdão interromper majestade, mas o Rei e a Rainha de Cleelmore acabaram de chegar.

Adrien: Que ótima notícia. -Forçou um sorriso. Marinette o empurrou levemente, e sua resposta foi rir levemente. -Muito bem, vamos recebe-los.

Eles começaram a sair aos poucos da sala. Emma só não o pôde fazer por​ ser impedida por alguém segurando em seu braço.

Thomas: Quando iremos contar? -A encarou.

Emma franze o cenho sem entender, até sentir seu corpo inteiro ficar tenso.

Ela abaixou sua cabeça.

Thomas: Não devíamos ter medo. -A segurou pelos ombros. -São nossa família.

Emma: E-Eu não sei o que esperar... não foi nada certo o que fizemos. E agora, as consequências são gigantescas, e...

Thomas: Emma, me escute. -Encontrou seus olhos. -Certo ou não, foi algo especial. Muito. E sabemos disso. -Ela assente. -E, sinceramente, estou só me importando com nossas vontades. Se foi errado para nossa ética, ou conforme as regras que estabeleceram, eu não dou a mínima. De verdade. -Pousou a mão na barriga da mesma. -Estou disposto a enfrentar isso com você. Estamos juntos nessa, não importa o que vão dizer.

Ainda surpresa, ela mal sente quando ele pega em sua mão com força.

Thomas: Eu prometi que seguraria sua mão para sempre, se lembra?

Emma elevou o canto dos lábios, assentindo com a voz fraca e a cabeça baixa para ele não ver o rosto rubro e os olhos marejados.
Eles foram os únicos na sala, e os últimos a deixa-la.

O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora