Thomas acordou ainda sonolento, tentando manter seus olhos abertos.
Olhou para o lado, e Emma dormia pesadamente. Estava de costas com o lençol cobrindo seu corpo.
Ele sorriu. Alisou com a ponta dos dedos o ombro dela, e demorou um pouco para a mesma começar a se remexer.
Emma se sentou, como se não tivesse consciência de onde estava. Esfregou os olhos para conseguir abri-los e coçou a nuca. Após isso, olhou em volta, e percebeu que Thomas a olhava com um sorriso contido no rosto.
Ela ergueu uma sobrancelha, sorrindo de canto.
Emma: ... O que foi?
Thomas: Nada. -Riu. -Absolutamente nada. -Cruzou os braços atrás da cabeça. Se apoiando neles.
Emma: Está animadinho demais, senhor Thomas. -O olhou com descrença, apoiando uma mão na cama.
Thomas: Quer mesmo que eu responda do porque? -Riu ainda mais alto. Emma lhe tacou o travesseiro na cara.
Emma: Mas é um galanteador barato, mesmo. -Negou com a cabeça, sorrindo irônica. -Não sabia desse seu lado pervertido.
Thomas: Perdão?! Eu ouvi bem? -Foi sua vez de se sentar, se encostando na cabeceira da cama. -Eu que sou o pervertido aqui?
Emma: Eu que não seria, não é Thomas?!
Thomas olhou para o corpo de Emma, antes de voltar seu olhar para seu rosto. Ela, confusa, olhou para baixo. E percebendo que estava sentada, não tinha notado que não havia levantando o lençol junto com o seu corpo.
Emma: Thomas! -Rapidamente, ela puxa o lençol para si. Se cobrindo novamente.
Thomas: Ué, porque está chamando minha atenção? Você que foi a descuidada aqui. -Riu. Se deitando novamente.
Emma: Cabeção. -Murmurou. -Bom, já deve ser tarde. Vamos levantar antes que notem nosso sumiço. -Fez menção para levantar, mas seu braço é puxado rapidamente de volta a cama. A obrigando a se deitar.
Thomas: Ah, não mesmo. Acha que me importo com os outros? Ainda mais depois do que aconteceu ontem? -Sorriu quando viu o rosto da mesma se avermelhar. Ele a trouxe mais para si, e a cor em seu rosto só ganhou mais intensidade. -No momento, ficar com você agora é a única coisa que me importa. Hoje, você é só minha, Emma Agreste.
Emma fitou os olhos amarelados dele. Não conseguiria resistir por muito tempo. Precisavam ir, mas por nada naquele mundo ela queria que esse momento fosse quebrado.
Ela levou suas mãos para o peitoral descoberto dele, e fez questão de beija-lo primeiro. Mesmo sendo pego de surpresa, ele rapidamente correspondeu.
Emma: Como é que eu não te notei antes? -Perguntou, assim que cessaram o beijo.
Thomas: Sabe que eu não sei? -Acariciava seus cabelos. -Eu cresci com você. Chances era o que não faltava.
Emma: Deixa de ser convencido. -Riu.
Thomas: Oh, me lembrei. Sua primeira paixonite foi o louco que está tentando nos matar. -Ela revirou os olhos.
Emma: Uma adolescente tem todo o direito de errar para aprender. -Estreitou os olhos. -Mas se não fosse por ele e seu jeito egoísta e preconceituoso, eu não teria me dado conta do homem maravilhoso que você é. -Deu um leve beijo em seu pescoço.
Thomas: Quer dizer que a senhorita já me via como um homem naquela época? -Sorriu malicioso. Subindo e descendo as sobrancelhas.
Emma: Ora essa. -Ergueu os olhos. Suspirando. -Não era culpa minha! Não se controla os hormônios naquela idade, e você melhor do que ninguém sabe disso.
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fanfiction3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem