E então, a noite caiu com pressa. O vento fraco, e o clima agradávelmente quente. Mas, para quem corria com os preparativos finais para um baile, o calor havia se tornado insuportável.
Emma estava ofegante, se recompondo no balcão.
Alya: Mas já cansou? -Riu irônica. Colocando os pratos do jantar na pia.
Marinette: Emma, precisa se apressar! Alguns vasos decorativos ainda não foram colocados no salão. -Apareceu preocupada, com um esfregão.
Emma: E-Eu... acabei de... quebrar um. -Tentou recuperar o fôlego. Apoiando as mãos nos joelhos.
"Você o que?!" -Gritou em uníssono Alya e Marinette assustando Emma. Alya, após dizer, se virou igualmente a olhando assustada.
Emma: Calma, gente. Basta colocar outro. -Estranhou. Insinuando que estavam exagerando.
Alya: O Rei coloca números em cada vaso. Se ele notar que um quebrou ficará sem o seu mísero salário. -Alertou nervosa.
Aqui, definitivamente, não era nada fácil. Minha família com certeza sofreu muito nas mãos de meu avô. -Pensou Emma.
Passado algumas horas, com Emma subindo e descendo escadas, limpando cada centímetro daquele castelo- incluindo o jardim- e arrumando a cozinha. Mesmo com tantas e tantas empregadas na mesma tarefa, ainda não aliviava de grande coisa para nenhuma delas.
Mas, Alya e Marinette sumiram durante essa ação toda.
Em poucos minutos, o baile começou. O salão já estava cheio, e o Rei descia lentamente cumprimentando a todos com apenas um aceno de cabeça até chegar em seu trono. Emma estava servindo os convidados juntamente das outras.
Ela olhava tudo enquanto podia estar no salão. Cada detalhe, cada pessoa e cada passo. Tinha que estar preparada a qualquer movimento, já que Leonard poderia aparecer novamente.
Afinal, onde ele estaria?
Thomas, na portaria, estava atento tanto quanto Emma. A quem entrava, e a quem saía. Tudo teria que dar certo naquela noite se quisessem que suas vidas voltassem ao normal. Bom, pelo menos, o que eles achavam normal.
Emma serviu o guarda ao lado de Thomas. Olhando o moreno fixamente.
Emma: Marinette não estava no quarto. Alya saiu escondida após arrumar a cozinha. -Cochichou o servindo em seguida.
Thomas: Como ela passou pelos guardas? -Disse no mesmo tom. Pegando um pequeno petisco da bandeja.
Emma: Um guarda de confiança a ajudou a sair despercebida, e voltar também. Devem estar quase prontas, pois já faz algum tempo. Fique atento, e siga com o plano.
Thomas: Volte para o salão. E não saia de perto do Rei.
Os mesmos trocaram um último olhar determinado antes de Emma voltar para dentro.
. . .
Emma já estava servindo o vigésimo quinto convidado, quando viu de enlace Nino escapar do altar onde se encontrava o Rei, e ir para a portaria. Ele ficou atrás de Thomas, lhe cochichando algo.
Ela andou para trás lentamente. Até chegar na entrada da cozinha.
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Nino: Marinette está pronta? -Sussurrou, disfarçando.
Thomas: Está sim. O príncipe deve encontra-la no salão.
Nino: Certo. -Voltou para seu posto ao lado do Rei. Que permanecia sentado, e sério.
Rei Agreste: Nino. Onde está meu filho? -Sua voz grave se pronunciou.
Nino: Está se arrumando, majestade.
Rei Agreste: Já está quase na hora... -Murmurou. Mas Nino ouviu em alto e bom som. E sabia bem do que se tratava aquela pressa.
Nino: Não se preocupe, majestade. Ele aparecerá.
Rei Agreste: Mais tarde você irá apressa-lo.
Nino: Sim, majestade.
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Emma observou que a cozinha continuava movimentada. Ainda com sua expressão séria, colocou a bandeja no balcão, a abastecendo com bebidas.
De canto de olho, ela notou a porta dos fundos sendo aberta, mas devido a parede em sua frente, não conseguiu ver quem era. Apenas a porta se abrindo, e logo em seguida, se fechando.
A mesma sorriu de canto. Voltando a se concentrar em sua bandeja.
. . .
. . .
Xxx: Ah... mas que coisa chata. -O guarda ao lado de Thomas suspirou.
Ele o olhou de canto de olho, sem responder.
Xxx: É sempre assim. Eles se divertem lá dentro, e temos que ficar aqui expulsando os indesejados.
Thomas: ... Indesejados?
Xxx: É, alguns plebeus tentam entrar de fininho de vez em quando. -Suspirou. -Minha mulher deve estar bebendo até ver estrelas...
Thomas: ... Hum. -Foi tudo o que conseguiu dizer. Formando uma linha na boca.
Xxx: Argh. Está vendo?! Eu não disse?! -Falou entediado. Erguendo sua lança.
Thomas olhou para frente, e viu um rapaz de terno justo, andar despreocupado em sua direção. Com as mãos no bolso, orelhas de gato e uma máscara negra, carregava consigo um sorriso pretencioso.
Xxx: Alto. -Disse seriamente.
ChatNoir: Achei que o baile fosse para todos os nobres, senhor. -Levantou as mãos, irônico.
Xxx: Precisa estar acompanhado.
Thomas: N-Não se preocupe, eu o conheço. Sua acompanhante já o aguarda lá dentro.ChatNoir: Bom, irá me barrar ou eu já posso entrar? -Disse após uma rápida troca de olhares com Thomas.
Xxx: ... Estou de olho em você. -Disse seriamente.
O mesmo apenas assentiu, sem tirar o sorriso do rosto. Já adentrando no castelo.
Xxx: Argh. Você não odeia pessoas sarcásticas?
Thomas: Estou tão acostumado a conviver com pessoas assim... -Sorriu de canto.
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ChatNoir passeava pelo salão. A procura de uma cabeleira azulada, o que não deveria ser difícil de encontrar. Se passaram minutos. Pegou distraidamente um champanhe que passava em uma bandeja apressada, sem ao menos para-la. Então, algo a mais lhe chamou a atenção. A sua frente, uma mulher caminhava em sua direção confiante. Tinha um sorriso divertido nos lábios avermelhados, com um vestido justo vermelho de bolinhas pretas. Usava uma máscara com a mesma estampa, o que destacava seus olhos azulados.
Ele não desviava o olhar. Com a boca levemente aberta, e uma taça parada no ar em sua mão.
LU :v
Ui! Olha só! Alguém virou LadyBug mais cedo! u.u
Hehe, pra quem demorou DÉCADAS pra colocar a principal na história no primeiro livro, no terceiro livro já chegou chegando! Agora, o que será que vai rolar? Dá pra ver as teorias voando na cabecinhas de vocês. 👅😗
ENTÃO É ISSO, POVÃO! UM CHERO NO CANGOTE E UM ABRAÇO CHEIROSO? SIM! EEEEEEE AAAATEEEEEEE AAAAAAAA PROOOXIIIMAAAAAA HSKCIGSUGPSPJJCKCJSOA
( Não vale a pena )
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O Que a Máscara Esconde... Um Desfecho Desconhecido
Fanfiction3° LIVRO DA SAGA Tempo. Tão generoso, tão perigoso O mesmo não pode ser domado ...Ou pode? Não brinque com o que não conhece Não mexa com o que não sabe Você pode ver, se quiser Mas precisa ter coragem