Victória
Ainda em seu colo, Patrick me jogou na parede fazendo com que todo o meu corpo se chocasse contra a mesma.
Com agressividade ele passava as mãos sobre minha cintura e dava apertões em minha coxa.
Levantei uma perna e grudei ainda mais nossos corpos, sua língua explorava minha boca com urgência, como se precisasse daquilo..
Num passe rápido ele me joga na cama e sobe por cima de mim, sua boca percorria por todo o meu pescoço me fazendo suspirar só de sentir seu toque.
Era como se todos os nossos problemas não existissem, era como se todo o mal que existisse da nossa porta pra fora, não nos atingissem.
Suas mãos que me prendiam na cama, foram parar em minha cintura me apertando mais contra si, minha blusa foi arrancada com facilidade e logo os meus seios ficaram a mostra.
Desci minha mão até o cós da sua bermuda e dei uma leve apertada em seu membro que já estava duro e ele soltou um leve suspiro em minha boca.
— Eu te amo — disse olhando em meus olhos — Eu te amo tanto que não deixarei nada acontecer com a nossa família. A minha família! Vocês são as únicas coisas boas nessa minha vida de merda, Victória. Eu já errei demais nessa vida pra deixar vocês irem embora novamente. Confia em mim. Pelo menos uma vez.
— Eu confio. — disse tentando acreditar — Eu.. Eu acredito meu amor — disse passando a mão pelo seu rosto — Eu só tenho medo de ver você pela última vez. Eu já perdi muitas coisas nessa vida, Patrick. Eu não aceitaria perder você.
— Mas você não vai me perder Victória, acredita em mim! — assenti e novamente sou beijada com necessidade, como se só precisamos de nós..
(...)
Fizemos amor, e como de costume, a cada vez, sempre se torna melhor.
Estou aqui, deitada no peito do Patrick, ouvindo sua respiração e as batidas do seu coração..
Coração..
Quantas vezes já me pois em enrascada em.
Quantas vezes já chorei, suportei diversas coisas por ter um coração tão tolo.
Sofri coisas sorrindo que ninguém suportaria chorando. Mas eu aguentei.
Fui uma completa idiota por depois de tudo que eu passei com o Patrick, aceita-lo na minha vida novamente.
Mas ele mudou.
Mudou, e o motivo foi eu.
Patrick superou minhas expectativas, me fez ver que todos merecem uma chance.
Até mesmo, ele.
Mas agora, eu não aceito perde-lo.
Eu não aceito que o tirem de mim.
Eu vou lutar por minha família, até o meu último suspiro...
Patrick.
Sentia a respiração da Victória descompassada enquanto o seu corpo se enrejecia, mostrando me ali, que ela estava chegando ao seu ápice.
Após de tomarmos um banho e deitarmos juntos, senti um líquido quente em meu peito onde Victória estava deitada. Era sua lágrima.
Sei que ela está preocupada e não merece sofrer, mas eu não posso deixar esse filha da puta ameaçar a minha família. Não posso!
Victória.
Ouço um grito fino e aquele grito eu reconheço muito bem. Uma faladeira invade meus ouvidos e reconheço as vozes de Tati, Alana e Tina..
Anna Valentina!
Entrego a mamadeira na mão do Bernardo e o coloco dentro do cercado, prendo meu cabelo em um nó e abro a porta, ouvindo a voz da Valentina mais alta a que de todas ali.
— Eu só te mordi porque você me bateu! Não encosta em mim, sua escrota! — disse Valentina com os olhos marejados.
Olhei para o lados e vi Aline segurando sua mão, essa piranha, de novo?
— O que foi, Tina? — perguntei a mesma que quando me viu soltou as lágrimas que estavam presa.
— Ela mamãe! — apontou para Aline— Me bateu.
— Você fez o que?
— Mas essa bola bateu em mim.
— Ela rolou a ladeira, Aline. — disse Alana
— Você tá perdendo o seu juízo? — fui pra cima da Aline que tentou correr e logo segurei em seu cabelo — Corre não, vagabunda — soltei o primeiro tapa — Fica aqui encara alguém do teu tamanho! Tati, entra com a Tina. — joguei Aline no chão e montei encima da mesma.
— Eu não, eu que não vou perder isso! Alana, entra com ela — disse Tatiana e Alana tampou os olhos de Tina a guiando para casa.
Montei encima da mesma e prendi suas mãos com meu joelho, sua cara exposta foi o meu parque de diversões.
Desferia tapas e mais tapas em seu rosto que já havia se tornado vermelho de tantos tapas e socos.
Não contente, peguei em seu cabelo e dei com sua cabeça no chão. Uma, duas, três, quatro vezes.
Todos paravam enfrente ao meu quintal para sabe o que acontecia.
Lelê tentou me tirar de cima dela, mas logo foi repreendido por Tatiana.
Ninguém ousou a me retirar de cima dela, com minhas mãos já suja de sangue por conta da sua boca cortada, só me contentei em sair de cima da Aline quando a mesma já não conseguia pedir misericórdia a Deus.
— Tati, pega a tesoura! — disse respirando fundo e logo Tatiana entrou — Isso é pra tu aprender a não mexer mais com os meus filhos, se tu for esperta, tu nunca mais aparece aqui!
Dei uns chutes novamente e a mesma apenas revirava o olho.
Logo Tatiana chegou com a tesoura, peguei pelos cabelos de Aline e puxei até chegar na rua, me abaixei e comecei a cortar todo aquele cabelo ainda desferindo socos e tapas em sua cabeça.
— Meu nome é Victória, não é bagunça! — disse quando acabei de cortar a última mecha de seu cabelo.
— Você vai se arrepender, Victória! — disse Aline fraca e cuspindo sangue.
— Cala a boca, tua vagabunda! Quando tu aprender a ser mulher, talvez eu me preocupe com a sua ameaça. — dei uma pesada em sua cara fazendo a mesma desacordar — Lelê! — o chamei
— Fala patroa!
— Pega essa filha da puta e joga no valão! Se eu ver essa vadia de novo, mato ela sem dó nem piedade! — o mesmo assentiu colocando Aline nos ombros e descendo o morro com a mesma.
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Primeira Dama II [Concluído]
Ficção AdolescenteCapa feita por @ElohCobain.. Obrigada! +18| "Mesmo com seu ciúmes, mesmo com seus costumes difíceis de aceitar, aceitei estar do seu lado e prometi me adaptar.. Quantos momentos sentimos saudades e por orgulho não confessamos a verdade, fizemos bur...