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Aline/Bônus 🐟 (finge que é uma piranha, ok?)

Leiam o aviso do final!!!!

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— Tá feliz agora? — digo entrando no carro.

— Tu tá ridícula, Victória não brinca em serviço não em! — disse P.a rindo da minha cara.

— Vai se foder, Paulo André! — digo e recebo um tapa na cara.

— Olha como tu fala comigo em! E agradece a Deus, se PK descobre que tu é uma X-9 a chapa ia ficar quente pro teu lado. Tu só voltou pra esse morro porque eu quis! PK ia amar saber que aquela criança que tu esperava naquela época não era dele, e sim, minha!

— Cala a boca! Era dele sim!

— Ah era. Tu dava pra Deus e o mundo, como tem certeza que é dele? Você acabava de dar pra ele e vinha dar pra mim, vagabunda. Cala essa tua boca aí. — disse acendendo um cigarro comum

— Veio me buscar aqui pra me exculachar? Me deixa morrer então.

— Tu vai morrer de qualquer jeito, Aline. Se Patrick descobre que tu encostou naquele mini demônio que é a filha dele, ele te mata.

— Paulo André, vamos? — disse colocando a mão por cima do tapa que ardia.

— Tu tá fedendo a merda. Depois vai lavar meu carro. — ligou o carro — Vamos colocar nosso plano em prática.

— Você acha seguro? O Cleiton não está aqui e...

— Cleiton não manda merda nenhuma. Vamos logo fazer essa porra, Patrick não vai sair ileso dessa história não.

— Quando?

— Amanhã! Vamos acabar com essa porra de uma vez! — assenti e seguimos em direção ao seu morro.

Cheguei lá e cuidei daqueles machucados todos que inflamaram por conta da lama em que me jogaram. Nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida, mas a Victória me pagará com sua vida!

Quando o Patrick me mandou embora do morro toda machucada e careca, encontrei Paulo André na estreita do morro, com certeza vigiando, pensei em colocar a boca no trombone, mas me lembrei que só me fudi nesse morro, e tinha acabado de perder a minha filha. Eu já ficava com Paulo, quando eu não estava com Patrick, era com ele que ficava. O mesmo me acolheu durante esse tempo. Mas me fez prometer que uma hora seria sua "submissa" e essa hora havia chego.

Antes de Patrick rodar, Paulo André me ligou dizendo que precisava de mim, sai de São Paulo e voltei para o Rio. Fizemos a casa e o Patrick caiu. Uma coisa que não contávamos era com o expulsamento do Pingo do morro. O que só ajudou nosso lado. Logo após P. A arrumou um jeito de ser preso o que pra ele não era difícil, já que ele é mais procurado que drogas na boca de fumo.

Patrick ralou e ele também, estávamos arquitetando tudo direto, eu não podia chegar de supetão. Então, esperei um tempo, e no aniversário do Bernardo resolvi voltar. Tinha que colher informações pro Paulo André, aliás, ele era o único motivo da minha volta pro Rio de Janeiro.

Com tudo em prática, eu tinha que arrumar um motivo pra ser expulsa do morro.

Mexer com o Patrick não valia, aquele ali parece aqueles cavalos com antolhos e só olha para Victória.

O jeito foi mexer com a demoninha mesmo, e aquela garota tem uns dentes super afiado, me arrependi na mesma hora.

Victória com o tempo ficou boa de porrada, eu acho que a convivência com o Patrick a ajudou nisso. Ajudou e muito..

(...)

— Tu tá ligada no que eu falei né? — disse parando o carro.

— Tô, mas tem certeza que ela vem aqui.

— É lógico, tô palmeando eles a meses. Todo dia essa alienada vem com aquele bebê aqui!

— Ela é a mais cachaceira, mas é melhor que a Tati. Aquela ali parece cópia de Victória.

— Mas ela é alienada! Ela deixa ele andar pela padaria, é só você ir e colocar ele no colo, ouviu?

— Mas ele é pesado, eu tô toda machucada.

— Vai ficar mais se não pegar aquele garoto! — me encarou — Ouviu? — assenti e respirei fundo.

Paulo me deu o sinal e sai do carro, pela padaria ser no pé do morro, os dá contenção estavam um pouco mais acima, então, não tinham visão.

Entrei na pequena padaria e o menino brincava com uns biscoitos na prateleira enquanto a alienada da Alana escolhia uns pães no balcão.

Respirei fundo e peguei um biscoito, o movimento da padaria era cheio e o barulho era grande.

Abri o biscoito e entreguei na mão dele que logo levou logo a boca, fominha.

O chamei com a mão até a mim e ele veio, olhei para os lados e o peguei rápido em meu colo. Ele ameaçou a chorar, mas logo dei outro biscoito a ele.

Apressei o passo e atravessei a rua, antes de entrar no carro já ouvi a faladeira na padaria e corri com aquela bola no meu colo.

— Porra, o que você come? — ele me encarou com aqueles olhos negros — Não vem não, não me olha com essa cara que eu não vou ter pena de você!

Paulo André abriu a porta do carro e entrei colocando o garoto no banco de trás, olhei para a padaria e as pessoas já saíam e os meninos dá contenção já ficaram de alerta.

— Vai logo, vambora! — gritei e P.a ligou o carro chamando atenção de todos quando saiu em disparada.

Olhei pra trás e vi Alana apontando pro carro gritando alguma coisa, seu rosto estava vermelho e ela chorava compulsivamente.

É agora que começa minha brincadeira com a Victória!!!

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Relou, relou,  primeiro lugar, não me matem, ok?

Segundo: É AMANHÃ, CARALHOU!

Gente amanhã acontece nosso primeiro encontro (de muitos) de leitoras!

Então quem for, por misericórdia divina, me chamem no PV, whats, insta, Twitter o que for, mas eu preciso saber quem vai, até mesmo pra passar informações, obrigada!

Eu brinco com o coração de vocês, mas eu amo vocês! 😂♥

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Primeira Dama II [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora