Capítulo 15 - Troye (último capítulo)

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1 ano depois...
Troye - Namorado
–  Amor? Amor, acorda! –  chamou Sam.
–  O quê? Estou atrasado? –  exclamou Troye e praticamente saltou da cama, assustado.
–  Calma, é sábado. Você esqueceu que dia é hoje? –  indagou Sam e olhou para Troye, Troye por sua vez com o cabelo armado, os olhos arregalados, fitava o rosto de Sam.
–  Esqueci? É tanta coisa acontecendo.
–  Um ano que estamos juntos, quero dizer não oficialmente, mas... bem... você sabe...
–  Oh Sam, eu não esqueci, desculpe-me, com a faculdade, o estágio para começar. Os problemas do Hugo, Bryan e...
–  Esqueça eles um pouco, Troye, pense em nós... –  disse Sam com a voz séria, porém suave.
–  Certo, o que quer fazer? Hoje eu sou seu.
Sam sorriu, a danadice estampada em sua face. Olhou para Troye e Troye sorriu de volta. Sam deu de ombros, estendeu os braços ao redor de Troye e apoiou seu queixo no ombro de Troye. Os dedos de Troye roçavam os cabelos de Sam.
–  Nada demais. Vamos passear um pouco no shopping, que tal?
Troye aceitou, foi o que ambos fizeram. vestiram-se, tomaram café e partiram em direção a cidade. No shopping Sam segurou a mão de Troye que ficou um tanto sem graça, mas retribuiu o gesto. Visitaram lojas, Sam estava "atacado" aquele dia, percebeu Troye. Animado ele fazia
piadas, mexia com Troye, corria.
Entraram em uma loja de brinquedos e Sam arrancou um ursinho da prateleira e deu passo por passo para Troye que ria solto e tentava se proteger das investidas de Sam. Os braços de
Sam envolveram Troye e seus lábios se encontraram, doces e quentes. Jovens corações. Sam não estava se importando com os olhares ou o que quer que estivesse acontecendo.
–  Para com isso Sam –  pediu Troye, mais rindo do que falando seriamente.
–  Não me chamo Sam, me chamo Ted –  disse ele imitando uma voz mais afinada, como uma criança_Você quer um abraço Troye? Eu vou te dar um abraço.
E quando Troye abriu os braços para agarrá-lo, Sam disparou para o chão. Ajoelhado, com o ursinho em uma mão e uma caixinha vermelha de veludo na outra, duas alianças douradas com um único traço as cortando. Troye instintivamente colocou a mão sob a boca e sem reação não
sabia se chorava ou se dava risada. Pessoas começaram a parar dentro e fora da loja para olhar o que estava acontecendo.
–  Meu amor, hoje completa um ano desde que eu tive você em meus braços pela primeira vez, não como amigo, mas como meu amor. A primeira vez que eu pude beijar você e te proteger de tudo o que te fazia mal, você lembra? Como esquecer? Então estou aqui ajoelhado te pedindo para dar uma chance para o nosso amor. Eu farei valer a pena!
Muitos dos que estavam assistindo a cena, aplaudiram e pediram para que Troye dissesse sim, Troye olhou para eles com os olhos marejados e acenou levemente com a cabeça.
–  Isso é um sim? –  quis saber Sam, por fim.
–  Sim, sim e SIM! Eu quero ser seu e só seu!
Ao invés de Sam se levantar, Troye se ajoelhou com ele e o beijou, tomando o ursinho de sua mão e o envolvendo entre seus braços!
–  Só uma coisa, agora que o Ted está aqui, você vai levar ele pra casa e cuidar, ele vai ser nosso filho! –  afirmou Sam.
–  Não vou cuidar dele sozinho, você também é pai! –  os dois riram, se levantaram. Sam fez uma mesura para todos que assistiam e foi aplaudido mais uma vez. Alguns flashes disparavam na direção deles.
Sam e Troye levaram Ted com eles. Troye colocou a aliança e a encarava, o sorriso em seu rosto não devanecia. Seria impossível ficar triste agora. Sam só olhava para Troye sem dizer nada, pensando em quanto tinha sorte de ter aquele garoto como namorado, como seu
namorado. Seu e de mais ninguém...

–  O que foi Troye, aconteceu algo? –  questionou Sam.
–  Não, é só o Bryan nos convidando para ir até a casa dele, amanhã a noite, vamos? –  disse Troye fazendo bico para pedir a Sam.
–  Vamos sim. Aniversário dele? O que é?
–  Não, estréia dele no programa do RuPauls, lembra que eu te falei, ele foi selecionado...


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